Descubra o futuro da construção com esta incrível casa impressa em 3D por menos de mil dólares e quase sem trabalhadores, uma opção acessível e ecológica.
Nos últimos anos, a tecnologia de impressão 3D tem revolucionado diversos setores, e a construção civil não ficou para trás. Um exemplo inspirador é o projeto Tecla, localizado perto da cidade de Ravenna, na Itália, que apresenta a primeira casa de argila do mundo criada usando impressão 3D.
Mas e se disséssemos que é possível literalmente imprimir uma casa de argila, que está em toda parte e é gratuita ao mesmo tempo? O custo de tal construção não excederá o preço de um iPhone médio.
O Projeto Tecla: Uma inovação em construção
O projeto Tecla consiste em dois elementos em forma de cúpula interligados, com uma parede externa estriada composta por 350 camadas de argila empilhadas uma sobre a outra. Este método de colocação de material de construção não apenas fornece à estrutura a força necessária, mas também ajuda a criar uma barreira térmica entre os espaços internos e a rua.
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O material principal para criar a casa foi uma mistura de argila local, água, fibras de casca de arroz e um agente de ligação que representa apenas cinco por cento da massa total de material bruto. Segundo o plano da empresa, estruturas semelhantes podem ser facilmente criadas em qualquer outra parte do planeta usando materiais comuns a uma determinada região.
O edifício de 200 metros quadrados e 4,5 metros de altura é composto por uma sala de estar, cozinha e área de dormir. A casa também está equipada com salas de serviço e uma clarabóia circular no telhado.
Sustentabilidade e acessibilidade
O custo de tal complexo é de cerca de novecentos dólares, o que não é mais alto que o custo de um iPhone médio. Graças a isso, até grupos de baixa renda, para os quais a moradia é uma questão particularmente aguda, serão capazes de comprar casas de argila. Além disso, a construção de argila, com um custo médio de menos de mil dólares, aumentará significativamente a demanda no mercado imobiliário global, especialmente considerando que até 2030, 4 bilhões de pessoas com uma renda anual inferior a três mil dólares exigirão um aumento acentuado na oferta de moradias acessíveis.
O futuro das casas de argila impressas em 3D
Com o avanço da tecnologia e a crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade, é possível que as casas de argila se tornem tão populares quanto os desenvolvedores prevêem. Afinal, além de serem acessíveis, elas são sustentáveis e podem ser construídas utilizando recursos locais em qualquer parte do mundo.
Tecnologia robótica e automação na impressão 3D
Um dos avanços mais inovadores que impulsionam a construção de casas impressas em 3D é o uso da robótica e da automação no processo de construção. As impressoras 3D utilizadas nesse setor geralmente possuem braços robóticos controlados por softwares especializados que seguem o design digital previamente elaborado. Esses sistemas são capazes de trabalhar 24 horas por dia sem interrupções, o que reduz significativamente o tempo de construção.
Além disso, a automação minimiza a necessidade de mão de obra humana. Em um setor tradicionalmente dependente de muitos trabalhadores qualificados, a impressão 3D permite que uma casa seja construída por uma equipe mínima de operadores que supervisionam o processo, garantindo que tudo corra conforme o planejado.
Material inovador: concreto e biopolímeros
Embora o projeto Tecla tenha se destacado pelo uso de argila, outros materiais inovadores estão sendo explorados em construções impressas em 3D. Uma das alternativas é o concreto especial adaptado para impressão, que tem uma consistência que permite a extrusão contínua e rápida secagem, sem perder a resistência estrutural. Grandes empresas de construção, como a empresa dinamarquesa COBOD, estão experimentando concretos mais sustentáveis que podem ser impressos de forma rápida e precisa.
Outro material emergente é o biopolímero, que é feito de recursos renováveis, como celulose e amido. O uso de biopolímeros pode aumentar a sustentabilidade das construções impressas, ao mesmo tempo em que oferece uma alternativa mais ecológica aos materiais tradicionais como concreto e aço.
Redução de resíduos de construção
A construção convencional gera grandes volumes de resíduos, desde sobras de material até embalagens descartadas. A impressão 3D, por outro lado, permite a criação de estruturas “sob demanda”, ou seja, usa apenas a quantidade exata de material necessária para cada parte da construção. Isso não só reduz o desperdício, como também contribui para uma economia mais eficiente dos recursos naturais.
Esse processo de “construção zero desperdício” também significa que menos entulho vai para aterros sanitários, ajudando a reduzir o impacto ambiental da construção civil e promovendo práticas mais sustentáveis.
O futuro: cidades inteiras construídas com impressoras 3D
Embora a impressão de casas isoladas já seja uma realidade, o futuro da impressão 3D na construção é ainda mais ambicioso. Em projetos em andamento, como o do laboratório Apis Cor nos Emirados Árabes Unidos, a visão é que, em poucos anos, será possível imprimir bairros inteiros, com casas, escritórios e infraestruturas totalmente construídas com impressoras 3D.
Esses projetos pretendem não apenas acelerar o processo de urbanização em regiões que sofrem com a escassez de moradias, mas também torná-lo mais econômico e ecológico. Com o tempo, a tecnologia de impressão 3D poderá transformar a maneira como concebemos e construímos cidades, otimizando o uso do espaço e os recursos materiais.
Você acredita que as casas de argila impressas em 3D são o futuro da construção sustentável? Compartilhe sua opinião nos comentários e fique ligado para mais novidades no mundo da ciência e tecnologia.