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Um drama que vai além de mortos e feridos: Guerra na Ucrânia já soma mais de 48 mil desaparecidos entre civis e combatentes — afirma a Cruz Vermelha

Publicado em 17/04/2025 às 13:29
Guerra na Ucrânia, Desaparecidos, Guerra
Imagem Ilustrativa: IA
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Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a guerra na Ucrânia já resultou em mais de 48 mil pessoas desaparecidas. O número alarmante inclui civis e combatentes, e representa uma das maiores crises de desaparecimento em zonas de conflito nos últimos tempos. As dificuldades para localizar vítimas e a ausência de respostas agravam o sofrimento das famílias

Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro de 2022, o conflito já causou milhares de mortos, feridos e deslocados. Mas outro dado preocupa: mais de 48.700 pessoas estão desaparecidas. A informação é do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que recebe pedidos de ajuda de familiares em busca de notícias.

Esse total se refere a pessoas que nos procuram por informações de entes queridos. Pode ser um pai procurando um filho, uma irmã em busca do irmão, ou uma esposa sem notícias do marido. São civis e soldados cujo paradeiro permanece desconhecido”, explicou Patrick Griffiths, porta-voz do CICV na Ucrânia.

Casos esclarecidos ainda são minoria

O total inclui civis e militares, tanto ucranianos quanto russos. Em dezembro de 2024, o número era de 43 mil desaparecidos. Desde então, houve aumento. Mesmo assim, o CICV conseguiu esclarecer a situação de 12.500 pessoas.

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Algumas famílias receberam confirmação de morte ou prisão. “Nem sempre é a notícia que os familiares esperam, mas, mesmo assim, é uma conclusão para quem vive a angústia da incerteza”, disse Griffiths. Segundo ele, em guerras, o processo para encontrar todos os desaparecidos podem levar anos.

Guerra na Ucrânia: Conflito contínuo e relatos diários de violência

O CICV relata que a guerra segue intensa. Griffiths, que está em Kiev desde junho passado, contou que foi acordado por explosões no último sábado. “Estou em Kiev e, no último sábado, por volta das cinco da manhã, uma série de explosões nos acordou. Desde que cheguei, em junho passado, não me lembro de ter ouvido tantas”, relatou.

Ele também destacou o sofrimento civil. “Recebemos relatos constantes de ataques que matam civis. Vemos casas destruídas, crianças entre os mortos e feridos. Civis não deveriam pagar o preço desse conflito”, afirmou.

Atuação humanitária e desafios com prisioneiros

Mesmo com conversas sobre uma possível paz, o CICV mantém o foco no atendimento imediato. “Nosso trabalho é atender às necessidades urgentes: pessoas feridas, desabrigadas, que perderam familiares ou seu sustento. Suas vidas foram despedaçadas para sempre”, explicou Griffiths.

A organização também acompanha a situação dos prisioneiros de guerra. Já foram feitas milhares de visitas, mas ainda há dificuldades. “Já conseguimos visitar milhares de prisioneiros, mas o acesso é desigual. Temos muito mais visitas autorizadas aos prisioneiros russos detidos na Ucrânia do que aos ucranianos detidos na Rússia. Continuamos insistindo com ambos os governos para melhorar esse acesso”, concluiu.

Com informações de Novo Jornal.

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Romário Pereira de Carvalho

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