Trump reage ao maior ataque russo desde o início da guerra na Ucrânia e anuncia disposição para novas sanções.
Trump reage a novo ataque russo na Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (7) que está pronto para aplicar novas sanções contra a Rússia após o bombardeio mais intenso contra a Ucrânia desde o início da guerra.
O ataque, realizado durante a madrugada, atingiu Kiev e outras cidades, deixando pelo menos seis mortos e provocando destruição em um prédio do governo ucraniano.
Segundo Trump, ele “não está feliz” com a escalada do conflito e sinalizou que pode adotar medidas mais duras contra Moscou.
-
Alerta na fronteira: em resposta direta à pressão dos EUA, Maduro mobiliza 25 mil militares para as fronteiras com a Colômbia e o Caribe
-
Após tarifaço e Brasil cogitando usar Lei da Reciprocidade contra os EUA, Lula reúne Brics para junto da China, Rússia e outros defender uma ordem internacional mais justa e multilateralismo
-
Trabalhadores brasileiros em Massachusetts driblam blitze do ICE na construção civil
-
Crise no Japão! Shigeru Ishiba deixa o cargo de primeiro-ministro
A declaração acontece logo após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pedir uma resposta “contundente” dos aliados ocidentais.
O maior bombardeio desde o início da guerra
Na madrugada de domingo, drones e mísseis lançados pela Rússia atingiram múltiplos alvos em território ucraniano. Entre eles, estava o prédio que abriga a sede do governo, localizado no centro de Kiev.
Esse foi o primeiro ataque ao complexo em três anos e meio de conflito. De acordo com a primeira-ministra ucraniana, Yulia Sviridenko, “pela primeira vez, o teto e os andares superiores foram danificados devido a um ataque inimigo”. Apesar da gravidade, não houve vítimas no edifício.
Os serviços de emergência confirmaram que o incêndio causado pelas explosões foi controlado ainda no início da tarde.
Zelensky cobra aliados após ofensiva russa
Diante da ofensiva, o presidente da Ucrânia reforçou o apelo por maior envolvimento internacional.
“É importante que os aliados reajam de forma global a esse ataque”
Declarou Zelensky, destacando que a ofensiva russa apenas prolonga a guerra e aumenta o sofrimento da população.
A Ucrânia tem sido alvo de ataques intensificados desde agosto, mesmo depois de uma reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump. Para analistas internacionais, esse recrudescimento da violência demonstra que Moscou não pretende ceder facilmente às pressões diplomáticas.
Sanções e impactos na guerra
As sanções contra a Rússia são vistas como um dos principais instrumentos de pressão econômica usados pelos Estados Unidos e pela União Europeia desde o início do conflito.
No entanto, especialistas destacam que as medidas ainda não foram suficientes para conter a capacidade bélica de Moscou.
A nova sinalização de Trump ocorre em um momento de tensão crescente, quando aliados da Ucrânia buscam equilibrar o apoio militar e as consequências econômicas de uma guerra que já se estende por mais de três anos.
O que esperar dos próximos passos?
Caso as novas sanções sejam aprovadas, setores estratégicos da economia russa podem ser ainda mais afetados, como energia, finanças e tecnologia. Por outro lado, o Kremlin já demonstrou que está disposto a intensificar suas ações militares em resposta a qualquer tentativa de isolamento.
Enquanto isso, o povo ucraniano enfrenta o dia a dia marcado por bombardeios, perdas humanas e incerteza. Para muitos, a esperança está na união dos aliados e na pressão internacional que possa, enfim, abrir caminho para negociações de paz.