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Petrobras estende contrato com a Transocean e mantém navio-sonda Deepwater Mykonos em operação no Brasil

Publicado em 18/07/2025 às 19:20
Petrobras prorroga contrato com a Transocean por mais 60 dias para uso do navio-sonda Deepwater Mykonos no Brasil. Entenda os detalhes e o impacto para o setor de perfuração offshore.
Petrobras prorroga contrato com a Transocean por mais 60 dias para uso do navio-sonda Deepwater Mykonos no Brasil. Entenda os detalhes e o impacto para o setor de perfuração offshore. Fonte: Marinha do Brasil
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Petrobras prorroga contrato com a Transocean por mais 60 dias para uso do navio-sonda Deepwater Mykonos no Brasil. Entenda os detalhes e o impacto para o setor de perfuração offshore.

A Transocean, uma das líderes globais em perfuração offshore, garantiu a extensão do contrato com a Petrobras para a operação do navio-sonda Deepwater Mykonos em águas brasileiras. O novo acordo, anunciado em 16 de julho de 2025, prorroga a parceria por mais 60 dias, com possibilidade de renovação por mais 120 dias.

Navio-sonda Deepwater Mykonos: tecnologia de ponta a serviço da Petrobras

A renovação reforça a presença da Transocean no mercado brasileiro e mantém ativa uma das embarcações mais avançadas da empresa. O Deepwater Mykonos, construído em 2011, é do modelo Enhanced Samsung 10000, capaz de operar em lâminas d’água de até 10 mil pés e atingir profundidade de perfuração de 35 mil pés, além de acomodar 205 profissionais a bordo.

O navio-sonda Deepwater Mykonos é considerado uma das plataformas mais eficientes da frota da Transocean. Seu design moderno e robusto permite operações seguras em ambientes ultraprofundos, alinhando tecnologia de alto desempenho com conforto e segurança para a equipe.

A continuidade da operação do Mykonos com a Petrobras reforça o compromisso da estatal com o uso de soluções avançadas para explorar reservas em águas profundas. Esse tipo de equipamento é crucial para manter a produtividade em campos complexos da costa brasileira.

Backlog da Transocean chega a US$ 7,2 bilhões

Com a extensão do contrato com a Petrobras e outros acordos firmados recentemente, o backlog da Transocean — ou seja, o valor total dos contratos ativos — alcançou cerca de US$ 7,2 bilhões em julho de 2025. Apesar disso, houve uma leve queda em relação aos US$ 7,9 bilhões registrados em abril.

Desses valores, cerca de US$ 199 milhões se referem a quatro contratos recentes, incluindo operações na Austrália, Noruega e Costa do Marfim. A diversificação das atividades reforça a posição estratégica da empresa em diferentes regiões do mundo.

Além da parceria com a Petrobras, a Transocean também confirmou novas atividades em diferentes partes do globo. Na Austrália, por exemplo, duas opções de poços foram exercidas para o uso da sonda Transocean Equinox, que será operada pela ConocoPhillips na Bacia de Otway, com taxa diária de US$ 540 mil.

Na Noruega, a empresa firmou um novo contrato com a Equinor para perfuração de dois poços com a sonda Transocean Spitsbergen, em operação há anos na região, com taxa de US$ 395 mil por dia.

Outro destaque vai para a atuação na Costa do Marfim, onde o navio-sonda Deepwater Skyros foi contratado pela Murphy Oil para uma campanha de três poços, com possibilidade de um quarto, a US$ 361 mil por dia.

Frota da Transocean segue como referência no setor offshore

Atualmente, a Transocean conta com uma frota composta por 32 unidades móveis de perfuração, sendo 24 especializadas em águas ultraprofundas e oito projetadas para ambientes severos. Essa estrutura sólida é resultado de décadas de liderança e inovação na indústria de perfuração marítima.

Desde os anos 1950, quando lançou o primeiro navio-sonda da história, a empresa se mantém na vanguarda com tecnologias patenteadas como o sistema híbrido Active Power Compensation®. “Por gerações, continuamos a desafiar os limites”, afirma a companhia em seu posicionamento institucional.

A extensão do contrato com o navio-sonda Deepwater Mykonos é mais uma evidência da forte colaboração entre Petrobras e Transocean, unindo tecnologia de ponta com experiência operacional. Essa aliança estratégica reforça o papel do Brasil como protagonista na exploração de petróleo em águas profundas.

Com o avanço das tecnologias offshore e o comprometimento das empresas envolvidas, o setor se mostra preparado para enfrentar os desafios energéticos dos próximos anos — mantendo eficiência, segurança e inovação no centro das operações.

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Andriely Medeiros de Araújo

Ensino superior em andamento. Escreve sobre Petróleo, Gás, Energia e temas relacionados para o CPG — Click Petróleo e Gás.

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