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Versão chinesa do SUV traz visual inspirado em elétricos, interior tecnológico com telas maiores e motorizações mais potentes, mantendo preço inicial abaixo de R$ 100 mil na conversão direta.
O Toyota Corolla Cross vendido na China atende pelo nome Frontlander e passou por uma atualização de meia-vida que mudou frente, cabine e conteúdo.
O SUV ganhou grade “fechada” inspirada em elétricos, novo arranjo de lanternas e interior redesenhado com tela central de 12,9” e painel de instrumentos totalmente digital.
Lá, parte de 132.800 yuans (cerca de R$ 98 mil, na conversão direta) e oferece duas motorizações 2.0, incluindo um sistema híbrido mais potente que o brasileiro de 1,8 flex.
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Visual com inspiração elétrica
A dianteira abandona a grande entrada de ar e adota um elemento pintado que reduz a abertura para refrigeração, solução típica de EVs.
Os faróis full LED podem variar conforme o nível de acabamento, e o para-choque traz novas molduras e recortes.
Na traseira, o desenho interno das lanternas foi revisto, mantendo as proporções já conhecidas do projeto.
Cabine redesenhada e telas maiores
Por dentro, o Frontlander adota um painel mais baixo e limpo, saídas de ar horizontais e iluminação ambiente.
O destaque é a multimídia de 12,9”, acompanhada por quadro de instrumentos digital de 8,8”.
O sistema roda em hardware automotivo dedicado e inclui comandos por voz, atualizações OTA e suporte a CarPlay, Huawei HiCar 5.0 e ICCOA Carlink.
Há ainda carregamento sem fio e melhorias de conforto, como novos bancos.
Em segurança, o pacote Toyota Safety Sense 3.0 passa a ser item de série nas versões anunciadas.
Dimensões do SUV
O modelo chinês mede 4.490 mm de comprimento, 1.825 mm de largura e 1.625 mm de altura, com entre-eixos de 2.640 mm.
Em relação ao Corolla Cross nacional, há ganho de 30 mm no comprimento, enquanto as demais cotas se mantêm equivalentes.
No Brasil, a ficha técnica oficial informa 4.460 mm de comprimento e entre-eixos idêntico de 2.640 mm.
Motores mais potentes
A gama inclui duas opções de 2,0 litro.
A versão a gasolina utiliza o quatro-cilindros Dynamic Force com 169 hp (171 PS) e câmbio CVT, sempre com tração dianteira.
Já o híbrido combina um 2,0 a combustão de 156 hp a um motor elétrico de 111 hp e bateria de íons de lítio.
A Toyota divulga potência de sistema de 147 kW, o que equivale a cerca de 200 cv, também com e-CVT e tração dianteira.
No comparativo direto, o conjunto chinês supera o híbrido flex brasileiro, que segue com 122 cv combinados e motor 1,8.
Preço e posicionamento
A GAC Toyota anunciou o preço inicial de 132.800 yuans para a linha atualizada, com faixas superiores variando conforme motorização e pacote de equipamentos.
Em conversão direta, o valor de entrada fica abaixo de R$ 100 mil, sem considerar impostos ou custos locais que incidem no Brasil.
Em períodos promocionais no mercado chinês, há registros de campanhas temporárias com valores ainda mais baixos, prática comum nesse segmento.
Conectividade e equipamentos
Além das telas maiores e do novo layout, o Frontlander oferece recursos de conveniência e conectividade com foco no mercado chinês.
Entre eles, integração com plataformas locais de apps e assistentes de voz, além de atualizações remotas do sistema.
Dependendo da versão, há diferenciais como carregamento por indução de alta potência e itens de conforto típico do mercado asiático.
Estratégia global da Toyota
A estratégia de ter “gêmeos” para China é usual entre montadoras.
No caso da Toyota, o Frontlander é o correspondente fabricado pela GAC Toyota, enquanto o “Corolla Cross chinês” é produzido pela FAW Toyota.
Ambos compartilham arquitetura TNGA-C e passam por atualizações de meio de ciclo alinhadas.
Globalmente, o Corolla Cross se firmou entre os modelos mais vendidos do planeta.
Em 2024, somou 859 mil unidades, ficando atrás apenas de RAV4 e Model Y naquele ranking anual.
E o Brasil?
No mercado brasileiro, o Corolla Cross recebeu evoluções recentes de conteúdo e segue com a conhecida base mecânica 1.8 híbrida e 2.0 flex, além do painel digital de 12,3” em versões selecionadas.
As dimensões e a proposta de uso permanecem alinhadas ao gosto local, com foco em conforto e eficiência.
Ainda assim, a atualização visual e tecnológica do Frontlander mostra um caminho possível para futuras mudanças regionais.
Diante do pacote chinês com frente estilo elétrico, cabina reestilizada e sistema híbrido mais potente, a pergunta que fica é: você considera que o Corolla Cross nacional deveria adotar essa atualização — inclusive o conjunto 2.0 híbrido — ou o modelo vendido aqui já atende plenamente ao que o consumidor brasileiro procura?
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