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Toyota acelera encerramento da fábrica do Corolla e Yaris em indaiatuba diante de greve e clima esquenta!

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 28/04/2024 às 18:44
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Imagem: shutterstock/josefkubes

Conflitos trabalhistas e estratégias de realocação marcam o futuro da montadora no Brasil!

Em meio a uma greve significativa, a Toyota se vê forçada a antecipar etapas cruciais para o encerramento de sua fábrica em Indaiatuba, São Paulo. O movimento grevista, iniciado em 10 de abril, reivindica melhores condições para um Programa de Demissões Voluntárias (PDV) e já resultou na paralisação total da produção dos modelos Corolla, Corolla Cross e Yaris no país, de acordo com uol.

Antecipação estratégica

A greve da Toyota não apenas interrompeu a produção, mas também acelerou o processo de fechamento da fábrica da Toyota, previsto inicialmente para 2026. A montadora planeja centralizar a montagem de seus veículos em Sorocaba, a aproximadamente 60 km de Indaiatuba. A transferência de ferramentais entre as fábricas já começou. Embora a Toyota negue que isso represente o início da mudança operacional, que está agendada para o segundo semestre de 2025.

Impacto cascata

A falta de peças decorrente da greve levou à paralisação das operações em Sorocaba em 16 de abril, e, como consequência, a fábrica de motores de Porto Feliz também cessou sua produção. No entanto, para evitar a retirada de mais equipamentos de Indaiatuba, o sindicato obteve uma decisão judicial favorável. Como ? impondo uma multa diária de apenas R$ 500 mil caso a Toyota continue a desmontagem.

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Imagem: motor1.com

Negociações em impasse

O cerne da greve envolve as negociações do PDV, com o sindicato e a Toyota ainda sem um acordo comum. A proposta da montadora inclui incentivos financeiros para a transferência para Sorocaba, enquanto o sindicato exige condições mais favoráveis, como um adicional de 80 salários nominais e benefícios estendidos após o desligamento. As negociações continuam, com uma reunião marcada para o dia 30 e uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho prevista para 9 de maio.

Qual lado que irá ceder ?

Portanto a situação da fábrica em Indaiatuba é um reflexo das tensões entre a necessidade de reestruturação da Toyota e as demandas dos trabalhadores. Mas com a greve influenciando decisões estratégicas e o futuro dos empregados em jogo, a resolução deste impasse é aguardada com expectativa tanto pelos trabalhadores quanto pela indústria automotiva brasileira. Acompanharemos de perto os próximos capítulos dessa transição industrial.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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