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A nova lista de carros elétricos mais baratos do Brasil em abril surpreende com modelos já conhecidos do público, revelando como o mercado se transformou nos últimos meses com cortes agressivos de preços e a chegada de marcas cada vez mais acessíveis.
Apesar da presença cada vez mais marcante das montadoras chinesas no mercado nacional, o carro elétrico mais barato do Brasil em abril de 2025 não pertence à BYD nem à GWM.
O título de modelo mais acessível do país segue nas mãos de um velho conhecido dos brasileiros: o Renault Kwid E-Tech, com preço inicial de R$ 99.990.
O avanço dos carros elétricos nas ruas brasileiras tem sido notável, impulsionado principalmente pela chegada de fabricantes asiáticos e pela gradual redução de preços em todo o segmento.
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Segundo dados atualizados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Brasil comercializou mais de 61 mil veículos 100% elétricos em 2024, o que representa um salto considerável em relação aos anos anteriores.
O BYD Dolphin Mini foi o modelo mais vendido do segmento no último ano, com 21.968 unidades emplacadas.
Ele foi seguido pelo BYD Dolphin tradicional (15.212 unidades) e pelo GWM Ora 03 (6.326 emplacamentos).
Esses números refletem o crescente interesse do consumidor brasileiro por veículos sustentáveis, mesmo que esses modelos ainda representem uma fatia minoritária do mercado automotivo nacional.
Mas afinal, quais são os cinco carros elétricos mais baratos vendidos no Brasil atualmente?
A seguir, você confere a lista atualizada de abril de 2025, com base nos preços divulgados nos sites oficiais das montadoras.
1º lugar – Renault Kwid E-Tech: acessível e com design renovado
O Renault Kwid E-Tech segue como o carro elétrico mais barato do Brasil, com preço oficial de R$ 99.990.
Lançado por aqui em 2022 por R$ 142.990, o modelo passou por oscilações no valor ao longo dos anos, chegando a custar R$ 149.990.
No entanto, a forte concorrência com os modelos chineses forçou a montadora a rever sua estratégia de preços.
Equipado com um motor elétrico de 65 cavalos de potência, o Kwid E-Tech entrega um alcance de até 185 quilômetros com uma carga completa.
Ele acelera de 0 a 50 km/h em apenas 4,1 segundos, atingindo a velocidade máxima de 130 km/h.
Segundo informações da Renault, uma nova versão com melhorias no visual e tecnologia embarcada está prevista para estrear em breve no país, o que deve manter o modelo competitivo na faixa de entrada do segmento.
2º lugar – BYD Dolphin Mini: popular, mas não o mais barato
Embora tenha sido o carro elétrico mais vendido de 2024, o BYD Dolphin Mini ocupa o segundo lugar entre os mais baratos do país, com preço inicial de R$ 118.800 na versão com quatro lugares e R$ 122.800 na versão para cinco ocupantes.
Importado da China, o modelo chegou ao Brasil em 2023 com a missão de aproveitar o sucesso do seu “irmão maior”, o BYD Dolphin tradicional.
O Dolphin Mini traz um motor elétrico de 75 cv e acelera de 0 a 100 km/h em 14,9 segundos.
Sua velocidade máxima é de 130 km/h e o alcance com uma carga completa pode chegar a 280 quilômetros, conforme o padrão PBEV do Inmetro.
Apesar de não ser o mais barato da lista, o Dolphin Mini se destaca pelo equilíbrio entre desempenho, autonomia e preço.
3º lugar – Caoa Chery iCar: compacto e urbano
Na terceira posição aparece o compacto Caoa Chery iCar, vendido atualmente por R$ 119.990.
O modelo foi lançado em versão única no Brasil e chegou a custar quase R$ 140 mil, mas teve o preço reduzido devido à concorrência acirrada com os modelos da BYD e da GWM.
O iCar possui motor elétrico de 61 cv e torque de 150 Nm.
A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 12,8 segundos, que também corresponde à sua velocidade máxima.
O alcance estimado é de até 197 km, segundo o ciclo PBEV.
Ideal para uso urbano, o iCar é uma das opções mais práticas e compactas disponíveis atualmente no mercado brasileiro de elétricos.
4º lugar – Neta Aya: a novidade entre os mais acessíveis
Uma das grandes surpresas de 2025 é a presença do Neta Aya na quarta posição, com preço inicial de R$ 128.900.
A marca chinesa estreou no Brasil no segundo semestre de 2024, e rapidamente conquistou espaço com seu SUV compacto e moderno.
O Neta Aya começou a ser vendido em janeiro deste ano e já figura entre os modelos mais baratos à venda.
Seu motor tem 95 cv de potência e 150 Nm de torque, enquanto a bateria de 40,7 kWh oferece autonomia de até 263 km.
O modelo também pode ser adquirido na versão Luxury (R$ 134.900), que adiciona recursos avançados de segurança e condução semiautônoma.
O Neta Aya se destaca pelo bom custo-benefício, aliando tecnologia de ponta a um preço competitivo.
5º lugar – JAC E-JS1: veterano ainda na briga
Fechando a lista, temos o JAC E-JS1, um dos primeiros modelos 100% elétricos lançados no Brasil por uma marca chinesa, em 2021.
Atualmente, seu preço parte de R$ 132.900, podendo chegar a R$ 138.900 na versão EXT, que apresenta um visual mais aventureiro.
O hatch é equipado com motor elétrico de 62 cv e 150 Nm de torque.
Vai de 0 a 100 km/h em 10,7 segundos e atinge velocidade máxima de 110 km/h.
Sua autonomia, de acordo com o padrão PBEV, é de 161 km.
Apesar da autonomia limitada, o JAC E-JS1 ainda atrai consumidores que procuram um modelo acessível e confiável dentro da faixa de entrada dos elétricos.
Carros elétricos seguem em alta no Brasil
Com a ampliação da infraestrutura de recarga, incentivos fiscais em alguns estados e a crescente conscientização ambiental, os carros elétricos têm tudo para continuar avançando no Brasil nos próximos anos.
Além disso, o aumento da competitividade entre montadoras tem forçado uma queda nos preços e uma melhoria constante na oferta de tecnologia embarcada.
O cenário para 2025 aponta para um mercado ainda mais dinâmico, com novas marcas e modelos prestes a desembarcar no país, inclusive com a promessa de carros elétricos abaixo de R$ 90 mil em um futuro próximo.
A tendência é que a eletrificação automotiva se torne cada vez mais acessível e presente no cotidiano dos brasileiros.
E você, acha que finalmente os carros elétricos vão se tornar realidade para a maioria dos brasileiros ou ainda estão fora da realidade do bolso do consumidor? Comente abaixo!
