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Thyssenkrupp firma contrato com a ArcelorMittal para projeto de planta de dessulfuração de gás em usina siderúrgica do Espírito Santo e irá gerar 400 vagas de emprego

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 06/12/2022 às 15:26
O projeto de construção da planta de dessulfuração de gás na usina siderúrgica no Espírito Santo contará com 400 vagas de emprego na região. A Thyssenkrupp espera contribuir com o futuro da ArcelorMittal com o novo contrato.
Fonte: Thyssenkrupp

O projeto de construção da planta de dessulfuração de gás na usina siderúrgica localizada no Espírito Santo contará com 400 vagas de emprego na região. A Thyssenkrupp espera contribuir com o futuro da ArcelorMittal com o novo contrato.

O mercado da siderurgia nacional assiste nesta terça-feira, (06/12), a mais um grande acordo para o segmento. Trata-se de um contrato entre a companhia Thyssenkrupp e a gigante ArcelorMittal, para a construção de uma usina de dessulfuração de gás de coqueria na usina siderúrgica localizada em Serra, Espírito Santo. O projeto contará com tecnologias de ponta para a limpeza de gases e oferecerá mais de 400 vagas de emprego aos moradores do estado.

Projeto de planta de dessulfuração de gás na usina siderúrgica da ArcelorMittal contribuirá para o desenvolvimento do estado do Espírito Santo

A companhia multinacional Thyssenkrupp está expandindo cada vez mais sua presença no mercado brasileiro, agora com um recém-firmado contrato com a companhia ArcelorMittal, a maior siderúrgica do país.

O projeto será realizado sob o regime de EPC (Engineering, Purchase, Construction) e contará com tecnologias de ponta da empresa estrangeira para garantir mais eficiência na limpeza de gases na usina siderúrgica localizada em Serra.

Dessa forma, com os serviços da Thyssenkrupp, a ArcelorMittal conseguirá reduzir em grande escala a emissão de gases poluentes na atmosfera, trazendo mais compromisso ambiental para suas operações. 

Além disso, o acordo prevê a modernização da planta de tratamento de efluentes líquidos da área de coqueria.

Segundo o plano do projeto das empresas, a planta de dessulfuração de gás de coqueria na usina siderúrgica deverá ficar pronta em cerca de 30 meses.

Durante o pico de obras, as companhias esperam contribuir com a geração de cerca de 400 vagas de empregos para os moradores da região do Espírito Santo.

“Subproduto da transformação do carvão em coque, o gás de coqueria é um dos principais insumos energéticos de uma siderurgia e é utilizado em vários processos que demandam energia. Com essa planta de dessulfuração que vamos instalar, a ArcelorMittal Tubarão poderá intensificar o uso desse gás e, ao mesmo tempo, reduzir suas emissões, tornando sua operação mais sustentável”, comentou o Head de Vendas da thyssenkrupp Uhde para a América do Sul, Luiz Antonio Mello.

Thyssenkrupp reforça necessidade de utilização da energia da usina siderúrgica da ArcelorMittal de forma limpa para minimizar os impactos ambientais

O Head de Vendas da Thyssenkrupp Uhde ainda comentou sobre o potencial de geração de energia da usina siderúrgica da ArcelorMittal.

Segundo ele, o gás de coqueria que pode ser produzido na ArcelorMittal Tubarão equivale a cerca de 480 MW de energia elétrica, o que corresponde ao consumo médio de 2 milhões de residências.

Por isso, é necessário que o projeto contribua para que a energia seja direcionada de forma limpa, sem ser desperdiçada, já que se trata de um alto potencial de geração.

O CEO da Thyssenkrupp para a América do Sul, Paulo Alvarenga, reforçou que a transição das operações com baixa emissão de gases poluentes é o futuro do mercado global.

Dessa forma, a companhia pretende se fazer presente oferecendo serviços de ponta para a limpeza de gases em projetos como o da usina siderúrgica de Serra.

“Com nossas tecnologias exclusivas e a sólida expertise de nossos times de engenharia no Brasil e na Alemanha, estamos apoiando fortemente o setor siderúrgico nessa transição. A nossa sólida relação com a ArcelorMittal Brasil é um excelente exemplo de como utilizar a melhor tecnologia disponível”, finalizou o executivo.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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