Exército chinês aposta em traje robótico para dar mais força, resistência e controle tático a soldados em missões de campo e combate urbano.
A China revelou um novo traje robótico de combate exoesquelético que transforma soldados comuns em plataformas móveis de alta tecnologia. Desenvolvido pela Kestrel Defense, o equipamento é voltado para operações com drones, reconhecimento e mobilidade em campo de batalha.
As imagens divulgadas nas redes sociais chinesas mostram um protótipo promissor: um soldado equipado com pernas robóticas, mochila modular, visor inteligente e lançadores de drones acoplados.
Mobilidade reforçada para terrenos difíceis
A estrutura inferior do traje inclui suportes mecânicos nas coxas, joelheiras reforçadas e conexões articuladas que vão até as panturrilhas.
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Isso permite que o soldado caminhe em terrenos acidentados com mais estabilidade e carregue peso extra com menos esforço físico.
Segundo o fabricante, o foco inicial do exoesqueleto são operadores de drones, unidades de artilharia e forças de reconhecimento.
Nesses casos, os militares frequentemente permanecem agachados por longos períodos, o que causa fadiga. O traje ajuda a sustentar essas posições sem comprometer a missão.
Lançamento de drones diretamente do corpo
Um dos diferenciais mais visíveis é o sistema compacto que permite o lançamento de drones diretamente do traje.
O soldado pode acionar pequenos robôs voadores de reconhecimento com facilidade, mesmo em ambientes urbanos ou zonas de combate fechadas.
Uma das imagens mostra um quadricóptero camuflado sendo segurado na mão direita, enquanto a esquerda opera um controle acoplado ao colete tático.
A mochila nas costas funciona como central de energia e dados, abrigando baterias, sistemas de comunicação e comandos.
Visão aumentada e comando por gestos
No capacete, o soldado utiliza uma viseira de realidade aumentada com suporte para vídeos ao vivo enviados pelos drones, mapas em sobreposição e visão térmica ou noturna.
O visor também pode reagir a gestos, comandos de voz ou movimentos dos olhos, oferecendo controle intuitivo dos sistemas.
Além disso, telas no pulso e outros dispositivos visíveis indicam a presença de funções como monitoramento de sinais vitais, navegação digital e comunicação criptografada em tempo real.
Soldado como plataforma digital em movimento
Embora as especificações técnicas completas não tenham sido divulgadas, o material da Kestrel Defense aponta para uso em funções de ISR — inteligência, vigilância e reconhecimento. O traje foi desenvolvido para operar com drones pequenos, leves e controláveis em movimento.
A estrutura lembra uma espinha dorsal tecnológica. Ela conecta os sistemas do traje, integrando sensores, motores e módulos de comando. Braços robóticos também podem ajudar no levantamento de peso ou até mesmo no transporte de soldados feridos.
Parte de uma corrida global por soldados avançados
Especialistas veem o traje como mais um passo na corrida pela modernização das forças armadas globais. Robótica, sistemas vestíveis e inteligência artificial estão sendo combinados para criar soldados hiperconectados.
O exoesqueleto chinês mostra que o país está determinado a reduzir a diferença em relação às tecnologias militares de Estados Unidos, Rússia e Europa. O equipamento ainda está em fase de testes, mas seu desenvolvimento rápido aponta para uso prático no futuro próximo.
Um novo tipo de presença no campo de batalha
Capaz de correr com robôs, lançar drones, enxergar através de paredes e operar de forma autônoma mesmo sem GPS, o novo traje propõe um tipo diferente de soldado — um nó de comando móvel e inteligente.
Seja para patrulha, vigilância ou combate direto, a combinação de força física, visão aumentada e conectividade digital pode mudar a lógica de atuação das tropas modernas.