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TCU analisa nove processos no contrato da Ferroviária da Malha Sudeste, incluindo denúncia na Petrobras e contrato ferroviário prorrogado até 2056

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 15/09/2025 às 22:09
O contrato da Ferroviária da Malha Sudeste, prorrogado até 2056, será analisado pelo TCU junto a denúncias na Petrobras e auditorias fiscais. A atuação da MRS Logística e o impacto das contrapartidas estão no centro do debate.
O contrato da Ferroviária da Malha Sudeste, prorrogado até 2056, será analisado pelo TCU junto a denúncias na Petrobras e auditorias fiscais. A atuação da MRS Logística e o impacto das contrapartidas estão no centro do debate.
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Tribunal de Contas da União avalia nesta semana nove processos, incluindo impasses no contrato da Ferroviária da Malha Sudeste e relatórios fiscais do governo federal

O Tribunal de Contas da União (TCU) inicia nesta semana uma série de votações envolvendo nove processos de grande impacto econômico e institucional. Entre os itens da pauta, destaca-se o processo de solução consensual sobre o contrato da Ferroviária da Malha Sudeste, prorrogado em 2022 por mais 30 anos, com validade até 2056.

Segundo o UOL, a análise do contrato ocorre em meio a controvérsias relacionadas a obras de infraestrutura, como viadutos, passarelas e sistemas de sinalização, que geraram questionamentos sobre a execução e os custos assumidos pela concessionária MRS Logística S.A. O tema é relatado pelo ministro Jorge Oliveira e deve ser debatido no plenário na quarta-feira, 17 de setembro.

O que está em jogo na Ferroviária da Malha Sudeste

O contrato da Ferroviária da Malha Sudeste foi prorrogado de forma antecipada em julho de 2022, em um processo que assegurou à MRS Logística a continuidade da concessão até 2056.

O principal ponto de debate é a forma de compensação pelos investimentos exigidos, especialmente nas áreas urbanas cortadas pela ferrovia.

Entre as obras previstas estão a construção de passarelas e viadutos, além da modernização da sinalização ferroviária.

Para o TCU, a questão é verificar se as contrapartidas firmadas estão sendo cumpridas e se os recursos públicos estão sendo devidamente aplicados.

Denúncia envolvendo a Petrobras também será analisada

Outro processo relevante da pauta é uma denúncia sobre supostas irregularidades em licitações de afretamento de embarcações pela Petrobras.

Segundo informações do UOL, o TCU busca apurar se houve falhas no procedimento competitivo e se as contratações respeitaram os princípios de transparência e eficiência.

A análise desse caso ocorre em paralelo a outras fiscalizações no setor energético, incluindo contratos de compra e venda de energia elétrica no âmbito do Programa Prioritário de Termelétricas (PPT).

Monitoramento fiscal e auditorias em programas sociais

Além da Ferroviária da Malha Sudeste e da Petrobras, os ministros do TCU também avaliarão o relatório de acompanhamento dos resultados fiscais do segundo bimestre de 2025, sob relatoria do ministro Benjamin Zymler.

Outro item da pauta é uma auditoria operacional no Programa Bolsa Família, que busca subsidiar relatórios de fiscalização em políticas públicas do governo federal.

Segundo o Tribunal, o objetivo é garantir a correta aplicação dos recursos e avaliar a efetividade do programa social.

Sessão extraordinária e outros processos em análise

Na terça-feira, o TCU realizará ainda uma sessão extraordinária para tratar da revisão do Regimento Interno do Tribunal, proposta que pode alterar procedimentos internos de julgamento e fiscalização.

Entre os demais processos, estão previstos:

Representações sobre fiscalização de contratos de energia elétrica,

acompanhamento de leilões de concessão no setor de transmissão,

e denúncias sobre tarifas portuárias cobradas pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

A pauta do TCU nesta semana evidencia a relevância da Corte de Contas no acompanhamento de contratos bilionários e políticas públicas estratégicas.

A análise do contrato da Ferroviária da Malha Sudeste, prorrogado até 2056, será um dos pontos centrais, mas denúncias na Petrobras e auditorias sociais também devem gerar repercussão.

E você? Acredita que a prorrogação do contrato da Ferroviária da Malha Sudeste até 2056 atende ao interesse público ou deveria ser revista? E como avalia a atuação do TCU em casos envolvendo a Petrobras e programas sociais? Deixe sua opinião nos comentários — sua visão é essencial para esse debate.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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