Com hardware datado, o TCL L5 aposta no preço ultrabaixo para ser uma opção de emergência, mas enfrenta forte concorrência de modelos mais modernos e capazes.
Em um mercado saturado de smartphones cada vez mais potentes, o TCL L5 sobrevive como um representante da categoria ultra-básica, focado em um único e poderoso atrativo: o preço. Lançado originalmente no Brasil em 2020, este aparelho continua a ser encontrado em 2025 por valores que giram em torno de R$ 400, posicionando-se como uma opção para quem precisa de um dispositivo para tarefas essenciais ou como um quebra-galho em uma emergência.
No entanto, a economia extrema vem com um custo alto em desempenho e funcionalidades. Com especificações que já eram modestas em seu lançamento, o TCL L5 hoje levanta uma questão crucial: em um cenário com concorrentes um pouco mais caros, mas infinitamente mais capazes, será que a economia de R$ 100 a R$ 200 justifica levar para casa um hardware tão limitado?
O que é o TCL L5? Um mergulho no básico
O TCL L5 é um smartphone projetado para o essencial. Sua proposta é atender a um público que precisa se comunicar via chamadas e WhatsApp, usar redes sociais em suas versões mais leves e navegar na internet de forma pontual. Ele foi um dos pilares da estratégia da TCL, gigante chinesa mais conhecida por suas TVs, para entrar no competitivo mercado de celulares de entrada no Brasil.
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Suas especificações refletem essa proposta de baixo custo:
- Tela: Um painel LCD de 5 polegadas com resolução de 480 x 960 pixels.
- Processador: MediaTek MT6739, um chip quad-core lançado em 2017.
- Memória: Apenas 1 GB de RAM e 16 GB de armazenamento, expansível com cartão microSD.
- Sistema Operacional: Android 8.0 Oreo (Go Edition), uma versão otimizada para aparelhos com hardware fraco, mas que não recebe atualizações de segurança há anos.
Desempenho na prática: para quem ele ainda serve?
Na prática, o hardware do TCL L5 impõe severas limitações em 2025. O 1 GB de RAM é o principal gargalo, tornando a multitarefa quase impossível. Abrir mais de dois aplicativos leves simultaneamente já causa lentidão e travamentos.
Pontos fortes: É um aparelho extremamente compacto e leve (apenas 134g), ideal para quem não gosta de celulares grandes. A bateria de 2.000 mAh, embora pequena, dá conta de um dia de uso básico, justamente por alimentar um hardware de baixo consumo.
Pontos fracos: Não espere rodar jogos modernos ou aplicativos mais pesados. Até mesmo alguns aplicativos de banco podem apresentar incompatibilidade ou lentidão devido ao sistema operacional e hardware desatualizados, o que representa um risco de segurança.
Câmeras e construção: o mínimo necessário
O conjunto fotográfico do TCL L5 é o mais simples possível. A câmera traseira de 8 MP e a frontal de 5 MP conseguem registrar fotos aceitáveis apenas em condições de luz ideais. Em ambientes internos ou à noite, a qualidade cai drasticamente, com muito ruído e pouca definição. A gravação de vídeo é feita em Full HD (1080p), mas sem qualquer tipo de estabilização.
A construção é toda em plástico, e um detalhe nostálgico é a bateria removível, algo que desapareceu completamente dos smartphones modernos.
A economia compensa?
O TCL L5 é um dos celulares mais baratos que você pode encontrar, e esse é seu único argumento de venda. Ele pode servir como um aparelho de emergência, um primeiro celular para uma criança ou para um idoso que usará apenas o WhatsApp e fará ligações.
No entanto, para a grande maioria dos usuários, a economia não compensa. Por um valor um pouco maior, na faixa de R$ 500 a R$ 600, é possível encontrar modelos de entrada muito superiores, como o Samsung Galaxy A05 ou o Motorola Moto E13, que oferecem o dobro de RAM, baterias de 5.000 mAh, processadores mais rápidos e sistemas operacionais atualizados.
A recomendação é clara: a menos que seu orçamento seja extremamente restrito e o uso seja o mais básico possível, investir um pouco mais em um modelo mais recente trará uma experiência de uso imensamente superior e mais segura.
E você, compraria o TCL L5 em 2025? Acredita que ainda existe espaço no mercado para celulares tão básicos ou a tecnologia mínima exigida já subiu de patamar? Deixe sua opinião nos comentários!