São Paulo domina o ranking, mas cidades como Rio e BH também aparecem entre os bairros com custos mensais altíssimos
Viver em uma região valorizada do Brasil pode significar pagar mais do que um aluguel apenas na taxa de condomínio. Um levantamento realizado pela Loft, plataforma de dados e serviços do mercado imobiliário, revela os 10 bairros com condomínios mais caros do Brasil, e os números impressionam: as taxas mensais ultrapassam os R$ 3 mil em alguns casos.
Segundo Fábio Takahashi, gerente de dados da Loft, o valor do condomínio é um dos principais fatores que impactam o orçamento de quem mora em edifícios de alto padrão. Em bairros com infraestrutura sofisticada e muitas comodidades, o custo fixo dificilmente diminui ao longo do tempo — e pode superar, com folga, o valor de um aluguel em bairros médios.
1) Jardim Europa, São Paulo – R$ 3.080
Com ruas arborizadas, museus como o MIS e o MAM e imóveis de altíssimo padrão, o Jardim Europa é o bairro mais caro do Brasil no quesito condomínio. A região abriga mansões, prédios de luxo e está próxima da Av. Faria Lima, polo financeiro da capital paulista.
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2) Higienópolis, São Paulo – R$ 2.901
Conhecido por casarões históricos e prédios com arquitetura modernista, Higienópolis mistura tradição e renovação. O bairro atrai cada vez mais jovens moradores e é reconhecido pelo alto IDH e pela presença de universidades, colégios e hospitais renomados.
3) Jardim América, São Paulo – R$ 2.600
Com estilo sofisticado e paisagismo inspirado em modelos europeus, o Jardim América mantém uma vida residencial discreta. A região oferece segurança, excelente localização e imóveis amplos, com foco em famílias e alto padrão de vida.
4) Vila Nova Conceição, São Paulo – R$ 2.440
Próximo ao Parque Ibirapuera, o bairro combina tranquilidade residencial com fácil acesso a centros comerciais. Os condomínios oferecem infraestrutura completa, com áreas gourmet, academias e sistemas de segurança avançados.
5) Belvedere, Belo Horizonte – R$ 2.400
O bairro mais caro de BH fica na zona centro-sul da capital mineira e é planejado ao redor do BH Shopping. Com altitude elevada, urbanismo moderno e imóveis de alto padrão, o Belvedere é o preferido por famílias de alta renda e executivos.
6) Lagoa, Rio de Janeiro – R$ 2.235
Com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas e cercado por natureza e opções de lazer, o bairro da Lagoa lidera o ranking carioca. A proximidade com o Parque da Catacumba e a infraestrutura completa elevam o custo dos condomínios.
7) Morumbi, São Paulo – R$ 2.179
Apesar de ser um bairro heterogêneo, o Morumbi tem áreas de luxo como a região do Palácio dos Bandeirantes. A presença de escolas, hospitais e condomínios fechados atrai famílias e jovens casais que buscam conforto e espaço.
8) Itaim Bibi, São Paulo – R$ 2.150
Misturando vida empresarial, gastronomia de ponta e residências de luxo, o Itaim Bibi é um dos bairros mais valorizados da cidade. A boa mobilidade e a oferta de serviços fazem com que os imóveis de alto padrão tenham condomínios caros.
9) Jardim Paulistano, São Paulo – R$ 2.128
Com acesso rápido à Av. Faria Lima e cercado por escolas renomadas, o Jardim Paulistano oferece tranquilidade em meio à agitação da cidade. O bairro combina casas com grandes terrenos e prédios exclusivos voltados à elite paulistana.
10) Riviera de São Lourenço, Bertioga (SP) – R$ 2.100
Único bairro fora de grandes capitais a aparecer na lista, a Riviera é um loteamento planejado com segurança privada, clube de golfe e centro médico. O projeto, iniciado em 1979, ocupa área da Mata Atlântica e oferece infraestrutura de cidade em ambiente praiano.
Vale a pena morar em um bairro com condomínio tão caro?
Para quem busca segurança, exclusividade e comodidades como academia, piscina, portaria 24h, salão gourmet e serviços de concierge, os valores podem ser justificados. Mas é essencial considerar que o valor do condomínio raramente cai e impacta o custo mensal da moradia, principalmente em tempos de inflação ou reajuste de tarifas.
A escolha por um desses bairros deve envolver não apenas o valor do imóvel, mas o compromisso com a manutenção desses serviços. Muitas vezes, morar em um bairro “menos nobre” com condomínio mais acessível pode significar liberdade orçamentária para investir em outras áreas da vida.
Você moraria em um desses bairros? Acha que o custo do condomínio vale o que entregam? Deixe sua opinião nos comentários — queremos ouvir experiências de quem vive essa realidade no dia a dia.