Tarifaço pode impactar empregos, INSS e até FGTS: entenda os riscos para a economia brasileira. Medida tarifária dos EUA ameaça exportações, arrecadação previdenciária e estabilidade do mercado de trabalho
O tarifaço pode impactar empregos, INSS e até FGTS no Brasil de forma significativa, segundo dados do DIEESE. Estima-se que até 726,7 mil vagas estejam em risco devido ao aumento de tarifas sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. Além da ameaça direta aos postos de trabalho, o efeito em cadeia atinge a arrecadação da Previdência Social e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, pilares da proteção social no país.
A medida, implementada durante o governo Donald Trump e mantida em discussões recentes, eleva o custo de produtos brasileiros no mercado americano, tornando-os menos competitivos. Essa perda de espaço nas exportações gera queda na produção, fechamento de postos e, consequentemente, redução das contribuições trabalhistas e previdenciárias um ciclo negativo que afeta diretamente a economia interna.
Setores mais afetados pelo tarifaço
O impacto tarifário não é homogêneo. Alguns segmentos são mais vulneráveis devido à dependência das exportações para os EUA:
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Indústria de transformação — Setores como metalurgia e automotivo estão entre os mais expostos. A perda de competitividade pode levar à redução de turnos, fechamento de linhas de produção e demissões em massa.
Agronegócio — Embora forte no mercado interno, a exportação de soja e carne bovina para os Estados Unidos sofre queda com tarifas mais altas, reduzindo margens de lucro e forçando produtores a buscar outros mercados.
Tecnologia e inovação — Startups e empresas de tecnologia enfrentam barreiras de entrada mais altas, limitando a expansão e dificultando parcerias estratégicas no exterior.
Efeitos diretos sobre INSS e FGTS
Quando empresas cortam vagas, a arrecadação do INSS diminui, comprometendo a capacidade de pagamento de benefícios como aposentadorias, auxílios e pensões. O mesmo ocorre com o FGTS, que recebe depósitos mensais baseados no salário de cada trabalhador formal.
A redução dessas receitas enfraquece o sistema de proteção social, obrigando o governo a buscar fontes alternativas de financiamento ou a rever regras de benefícios, o que pode gerar tensão política e social.
Estratégias para reduzir os impactos
Especialistas indicam que o Brasil precisa diversificar parceiros comerciais e reduzir a dependência dos EUA, investindo em acordos bilaterais com outros mercados estratégicos. Fortalecer a demanda interna e estimular a inovação tecnológica são passos essenciais para manter a competitividade.
No campo social, políticas de incentivo à manutenção de empregos e programas de qualificação podem amortecer os efeitos sobre trabalhadores e arrecadação. Empresas, por sua vez, devem buscar modernização de processos e nichos menos vulneráveis às barreiras tarifárias.
E você, acredita que o Brasil deve focar em diversificar mercados para se proteger desse tipo de medida, ou investir mais em competitividade interna para manter presença nos EUA? Deixe sua opinião nos comentários.