Em evento do setor, vice-presidente revela como navios nacionais podem se tornar a chave para o Brasil contornar barreiras comerciais e fortalecer a economia.
Em meio a um plano do governo para reagir ao tarifaço implementado pelos Estados Unidos, o vice-presidente Geraldo Alckmin apontou a indústria naval como uma peça central para o futuro do comércio exterior brasileiro. A estratégia, segundo ele, é fortalecer o setor para ampliar parcerias e agregar valor às exportações.
A indústria naval como resposta estratégica
O governo federal estuda uma reação ao tarifaço americano, e uma das principais estratégias é o redirecionamento das exportações brasileiras para outros mercados globais. Neste cenário, Geraldo Alckmin posicionou a indústria naval como uma solução promissora.
Segundo o vice-presidente, os navios fabricados no país são a chave. “Navios construídos em território nacional posicionam o Brasil como fornecedor de soluções integradas em construção, capacitação e suporte tecnológico“, afirmou. Ele destacou que essa capacidade abre portas para novas parcerias e, crucialmente, para uma “pauta exportadora de maior valor agregado”.
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Mais que economia: um projeto de soberania
A declaração foi feita durante o Lançamento da Fragata Jerônimo de Albuquerque, em Navegantes (SC), um evento que contou com a presença do ministro da Defesa, José Múcio. Alckmin reforçou que o fortalecimento do setor é indispensável para sustentar as rotas comerciais do país.
Para ele, o investimento transcende a economia e toca num ponto vital para o país. “Investir em soberania reverbera em transformação transversal, em geração de riqueza para o povo brasileiro“, concluiu Alckmin, conectando diretamente o avanço da indústria naval ao fortalecimento nacional.