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Starlink de Elon Musk faz outro movimento desesperado em uma guerra brutal pela internet via satélite

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 14/08/2025 às 08:09
Starlink
Foto: Reprodução
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A Starlink, empresa de Elon Musk, lançou uma estratégia ousada para conquistar assinantes na América rural. O plano residencial, que custava US$ 120 por mês, passou para US$ 99.

A queda é expressiva e tem como meta aumentar a base de clientes. No entanto, a decisão ocorre em um momento de forte pressão, com a disputa pela internet via satélite prestes a se intensificar.

A redução levanta a questão: será suficiente para atrair novos usuários? A Starlink, que revolucionou o acesso em áreas isoladas, enfrenta críticas recorrentes.

Clientes reclamam de velocidades baixas, conexões instáveis e congestionamento nos horários de pico. Problemas vão desde obstáculos físicos até falhas no equipamento.

Um estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia apontou limitações de capacidade. Segundo a pesquisa, cada satélite suporta poucas residências antes que a velocidade caia abaixo do padrão exigido pela FCC. Por isso, há dúvidas sobre se o desconto compensará essas limitações.

Pressão da concorrência

O corte de preços busca criar uma barreira contra rivais em crescimento. O Projeto Kuiper, da Amazon, é o mais ambicioso. Comandado por Jeff Bezos, planeja lançar mais de 3.000 satélites e iniciar operações globais em 2025. Viasat e HughesNet, veteranas do setor, apostam em redes híbridas para melhorar desempenho.

A China também avança com o Projeto Hongyun, apoiado pelo governo, que prevê uma constelação de mais de 12.000 satélites. Além disso, empresas como a britânica OneWeb e a canadense Telesat disputam nichos específicos, como aviação e serviços governamentais.

Condições e limitações

Os novos valores da Starlink não estão disponíveis em todos os lugares. O plano Residencial de US$ 99 e o Lite de US$ 65 destinam-se a regiões com capacidade ociosa na rede, geralmente fora dos grandes centros urbanos. Nessas áreas, o tráfego já é alto e não há espaço para novos usuários.

Os descontos se concentram em estados que vão do Texas à Dakota do Norte e do Maine ao Oregon. Em algumas localidades, a empresa também cortou pela metade o preço da antena parabólica, de US$ 350 para US$ 175. No entanto, há restrições: a tarifa promocional vale apenas por um ano e pode subir caso o cliente mude de plano ou tenha interrupções no serviço.

Um mercado em disputa

O cenário indica que a guerra pela internet via satélite está no início. Para os consumidores, a disputa promete mais opções e tarifas menores. Já para Musk, que liderou o setor praticamente sozinho por anos, o desafio será manter a liderança diante de competidores poderosos.

Com a Amazon se preparando para estrear no segmento, a Starlink precisará mais do que descontos para se defender. A próxima fase dessa batalha vai definir quem terá espaço no mercado global e quem ficará pelo caminho.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail flclucas@hotmail.com.

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