Diferença brutal de valores faz do iPhone 17 um item de luxo no Brasil, onde custa quase o dobro do preço praticado nos EUA.
O recém-lançado iPhone 17 chega ao mercado brasileiro como um dos mais caros do mundo. A versão de 256 GB será vendida por R$ 7.999, valor equivalente a cerca de US$ 1.472 pela cotação de R$ 5,43. Esse preço é 85,4% mais alto que nos Estados Unidos, onde o mesmo modelo custa US$ 799.
A disparidade coloca o Brasil atrás apenas da Turquia no ranking global de preços do aparelho, transformando o smartphone da Apple em um produto de luxo para a maioria da população.
Diferença global chega a ultrapassar 70%
Um levantamento internacional comparou os valores praticados em diversos países.
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Além do Brasil, apenas mercados como França (US$ 1.134), México (US$ 1.074), Reino Unido (US$ 1.081) e Nova Zelândia (US$ 1.007) ultrapassam a barreira dos mil dólares.
Nos extremos opostos estão os países asiáticos. Japão (US$ 881), China (US$ 842), Coreia do Sul (US$ 930) e Índia (US$ 940) apresentam preços significativamente mais baixos. A diferença entre o valor cobrado no Brasil e o praticado no Japão, por exemplo, passa de 67%.
Impostos e “dólar Apple” explicam o preço elevado
Especialistas atribuem os preços altos no Brasil à combinação de carga tributária elevada e à política de precificação da Apple, conhecida como “dólar Apple”.
A empresa adota um câmbio próprio que costuma superar os R$ 10 por dólar, elevando ainda mais o preço final ao consumidor.
Além disso, os custos logísticos e as margens de revendedores contribuem para o aumento, tornando os aparelhos novos uma decisão de alto impacto no orçamento pessoal.
Apesar do preço, demanda segue alta
Mesmo com valores tão elevados, os iPhones seguem entre os smartphones mais desejados no país. Muitos consumidores recorrem a parcelamentos longos ou aguardam promoções do varejo para viabilizar a compra.
Para quem pretende viajar, a compra do aparelho em países como Estados Unidos, Japão ou China pode representar uma economia superior a R$ 3.000, mesmo considerando taxas de importação.
Isso faz com que adquirir o modelo no exterior seja visto como uma alternativa mais vantajosa e financeiramente racional para os brasileiros.