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SNEL11 supera 40 mil cotistas e cresce no setor de energia renovável

Escrito por Paulo H. S. Nogueira
Publicado em 02/09/2025 às 10:14
Painel solar em usina fotovoltaica sob o sol do meio-dia, captando energia renovável.
Extensa área de painéis solares refletindo a luz intensa do sol ao meio-dia, representando a geração sustentável de energia.
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SNEL11 cresce no setor de energia renovável e atrai mais de 40 mil investidores interessados em renda e sustentabilidade.

O fundo imobiliário SNEL11 atingiu recentemente a marca de mais de 40 mil cotistas e, portanto, consolidou sua posição no mercado de investimentos em energia renovável.

Esse marco reflete não apenas o crescimento do fundo, mas também o interesse crescente de investidores que buscam alternativas financeiras que, além de rentabilidade, promovem sustentabilidade.

Assim, a trajetória do SNEL11 demonstra como os fundos voltados à energia limpa vêm ganhando espaço no Brasil e no mundo, acompanhando, portanto, uma transformação histórica na matriz energética global.

Historicamente, o setor de energia no Brasil passou por diversas fases. Desde a década de 1960, com a construção das grandes hidrelétricas, até os anos 2000, o país concentrou seus investimentos em fontes tradicionais.

No entanto, a partir da década de 2010, houve uma mudança significativa com a expansão da energia solar e eólica.

Além disso, incentivos governamentais, programas de descarbonização e avanços tecnológicos permitiram que empresas e fundos imobiliários começassem a investir em geração distribuída e energia renovável em larga escala.

Nesse contexto, o SNEL11 se destacou, mostrando que investir em energia limpa não envolve apenas questões ambientais, mas também traz resultados econômicos relevantes.

Nos últimos meses, o SNEL11 apresentou crescimento consistente em sua liquidez diária.

Portanto, isso evidencia o interesse do mercado e a confiança dos investidores.

Em agosto, o fundo registrou seu quarto mês consecutivo com liquidez acima de R$ 1 milhão, alcançando um total de R$ 24,02 milhões e uma média diária de R$ 1,143 milhão, o que representa um aumento de 4,7% em relação ao mês anterior.

Assim, esses números demonstram que o fundo cresce no setor de energia renovável de maneira sólida, acompanhando a valorização do mercado de ativos verdes.

Além disso, esse crescimento reflete o aumento da conscientização sobre os impactos ambientais da matriz energética tradicional.

Expansão e novas conexões de usinas

O interesse no SNEL11 aumentou especialmente com a conexão da usina fotovoltaica São Bento Abade à rede elétrica da Cemig, concessionária responsável pela distribuição de energia em Minas Gerais.

Consequentemente, a operação permite ao fundo alugar o imóvel para empresas que atuam na geração distribuída de energia, ampliando, portanto, sua receita imobiliária.

A usina possui capacidade instalada de 7,00 MWp (megawatts pico), sendo que 5,00 MWs estão em energia alternada (MW AC).

Depois da conclusão das obras em dezembro de 2024, a conexão com a rede iniciou a geração de receitas, que em breve aparecerão nos dividendos do fundo.

Os dividendos do SNEL11 permanecem estabilizados há 14 meses em R$ 0,10 por cota, oferecendo, portanto, uma rentabilidade superior a 14% ao ano, isenta de tributação.

Assim, esse desempenho reforça a atratividade do fundo para investidores que buscam segurança financeira e retorno consistente, ao mesmo tempo em que apoiam o desenvolvimento do setor de energia renovável no país.

O portfólio do SNEL11 inclui atualmente 17 usinas fotovoltaicas, adquiridas tanto por construção própria quanto pela compra de empreendimentos prontos.

Portanto, com um patrimônio líquido estimado em cerca de R$ 330 milhões, ou R$ 8,62 por cota, o fundo demonstra que é possível alinhar crescimento econômico com sustentabilidade ambiental.

O impacto financeiro da nova usina dependerá do andamento das negociações e do tempo necessário para sua operação plena, mas, assim, já reforça a estratégia de expansão do SNEL11.

Além disso, a diversificação geográfica das usinas constitui outro ponto estratégico do fundo.

Assim, ao distribuir seus ativos em diferentes regiões do país, o SNEL11 reduz riscos relacionados à disponibilidade de luz solar e condições climáticas adversas, garantindo, portanto, maior previsibilidade de geração de energia e estabilidade nos rendimentos para os cotistas.

Nova emissão de cotas e estratégia de crescimento

Para ampliar ainda mais sua capacidade de investimentos, o fundo lançou sua 4ª emissão de cotas, buscando captar aproximadamente R$ 637 milhões.

Dessa forma, o patrimônio do SNEL11 poderá chegar próximo de R$ 1 bilhão.

A janela de oferta começou em setembro na B3 e se estende até outubro, com períodos adicionais para investidores interessados.

O preço por cota na nova emissão é de R$ 8,60, sendo R$ 8,32 referentes ao valor da cota e R$ 0,28 ao custo de subscrição.

Portanto, o fundo utilizará os recursos para adquirir até 18 usinas, já construídas ou em desenvolvimento, mantendo, assim, a estratégia de crescimento sustentável.

O interesse crescente por investimentos ligados à energia limpa reflete uma mudança histórica no comportamento dos investidores.

Cada vez mais, fundos como o SNEL11 atraem pessoas que desejam combinar retorno financeiro com impacto positivo no meio ambiente.

Ademais, a transição para fontes renováveis representa uma tendência global, impulsionada por políticas públicas, compromissos internacionais de redução de emissões de carbono e a crescente conscientização sobre a necessidade de diversificar a matriz energética.

Dessa forma, o SNEL11 oferece uma oportunidade de participar do crescimento do setor de energia renovável de maneira prática e acessível.

Ao investir em usinas fotovoltaicas, o fundo contribui para a geração de energia limpa, enquanto proporciona aos cotistas uma fonte de renda confiável.

A consolidação de mais de 40 mil investidores demonstra que a combinação entre sustentabilidade e rentabilidade continua a conquistar o mercado.

Além disso, o foco do fundo na eficiência operacional e manutenção preventiva das usinas garante que o desempenho dos ativos se mantenha elevado.

Assim, essa abordagem profissional fortalece a confiança dos investidores e reforça o posicionamento do SNEL11 como referência no setor.

Diversificação e estabilidade do setor

Além da energia solar, o Brasil também expande investimentos em outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e pequenas hidrelétricas.

Portanto, essa diversidade fortalece a estabilidade do setor e cria oportunidades para fundos imobiliários diversificarem seus portfólios.

O SNEL11 aproveita esse contexto ao investir em múltiplas usinas distribuídas geograficamente, garantindo, assim, maior segurança e potencial de retorno.

A trajetória do SNEL11 reflete também as mudanças regulatórias e tecnológicas dos últimos anos.

Ademais, a redução do custo de painéis solares, o avanço em sistemas de armazenamento de energia e a implementação de políticas de incentivo fiscal permitiram que fundos de investimento ampliassem suas operações e aumentassem a atratividade para investidores individuais e institucionais.

Como resultado, o mercado tornou-se mais competitivo, oferecendo mais oportunidades para quem deseja participar do setor de energia renovável.

Crescimento estratégico e impacto positivo

Ao analisar a história recente do SNEL11, percebe-se que o crescimento do fundo não envolve apenas números, mas estratégia.

Cada nova usina adquirida ou construída integra uma visão de longo prazo, voltada para expansão sustentável e geração de valor aos cotistas.

Assim, este modelo combina segurança financeira com responsabilidade ambiental, estabelecendo um padrão para futuros investimentos no setor.

O sucesso do SNEL11 evidencia o papel dos fundos imobiliários como instrumentos eficientes para democratizar o acesso a investimentos em energia limpa.

Tradicionalmente, projetos de geração de energia exigiam aportes elevados, acessíveis apenas a grandes empresas ou governos.

Hoje, cotistas individuais participam de empreendimentos sustentáveis, diversificando seus investimentos e contribuindo, assim, para a transição energética no país.

Em suma, o SNEL11 demonstra como é possível unir rentabilidade, crescimento e sustentabilidade.

Com mais de 40 mil cotistas e um portfólio diversificado de usinas fotovoltaicas, o fundo cresce no setor de energia renovável de maneira consistente e estratégica.

O lançamento de novas emissões de cotas e a expansão contínua do portfólio reforçam a consolidação do fundo no mercado, valorizando uma tese de investimento que combina retorno financeiro e impacto positivo no meio ambiente.

O caminho do SNEL11 serve como exemplo de como os fundos imobiliários lideram o desenvolvimento de um setor essencial para o futuro.

Portanto, ao investir em energia renovável, o fundo não apenas gera resultados financeiros, mas também contribui para a construção de um modelo energético mais sustentável.

Além disso, reforça a importância de estratégias de investimento alinhadas com as necessidades ambientais e sociais do século XXI.

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Paulo H. S. Nogueira

Sou Paulo Nogueira, formado em Eletrotécnica pelo Instituto Federal Fluminense (IFF), com experiência prática no setor offshore, atuando em plataformas de petróleo, FPSOs e embarcações de apoio. Hoje, dedico-me exclusivamente à divulgação de notícias, análises e tendências do setor energético brasileiro, levando informações confiáveis e atualizadas sobre petróleo, gás, energias renováveis e transição energética.

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