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Shell avança com projeto Gato do Mato no pré-sal e firma contrato de 20 anos com a MODEC

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 25/03/2025 às 09:43
FPSO Cidade de São Paulo MODEC - Crédito Petrobras
Navio-plataforma FPSO Cidade de São Paulo no campo de Sapinhoá na Bacia de Santos *** Local Caption *** O FPSO Cidade de São Paulo está ancorado no campo de Sapinhoá, no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, em lâmina d´água de 2.140 metros, a 310 km da costa. | Créditos: Petrobras
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Com produção prevista para 2029, FPSO terá capacidade para 120 mil barris por dia e reforça presença internacional no setor de petróleo brasileiro

A Shell Brasil anunciou oficialmente sua Decisão Final de Investimento (FID) para o desenvolvimento do projeto Gato do Mato, localizado no pré-sal da Bacia de Santos.

A confirmação, feita em 21 de março de 2025, abre caminho para a construção de mais um FPSO de alta capacidade que promete impulsionar ainda mais a produção offshore no país.

A plataforma será desenvolvida pela japonesa MODEC, que assinou dois contratos com a Shell: um de compra e venda da unidade FPSO e outro de operação e manutenção por 20 anos. A Modec está contratando para trabalhar em Singapura, saiba mais aqui.

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Com isso, a MODEC consolida sua atuação no Brasil, somando 19 unidades flutuantes desenvolvidas no país, e reafirma sua parceria de longo prazo com operadoras internacionais.

Capacidade de produção e inovação tecnológica da Shell

O FPSO Gato do Mato será capaz de produzir até 120 mil barris de petróleo por dia, além de processar gás e água associados.

A unidade ficará instalada a cerca de 200 quilômetros ao sul do Rio de Janeiro, em uma lâmina d’água de 2.000 metros, e contará com um casco novo e feito sob medida, com vida útil projetada para 25 anos.

Além disso, a MODEC será responsável pelo sistema de ancoragem do tipo Spread Mooring, fornecido pela subsidiária SOFEC. O petróleo produzido será armazenado a bordo e transferido por navios-tanque diretamente ao mercado.

Consórcio internacional e papel da PPSA

O projeto é operado pela Shell, que detém 50% de participação no consórcio. Os outros parceiros são a Ecopetrol (30%), da Colômbia, e a TotalEnergies (20%), da França.

Já a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) atua como gestora do contrato de partilha de produção, papel previsto no modelo adotado para exploração de áreas do pré-sal.

Segundo a Shell, o início da produção está previsto para 2029. O volume estimado de recursos recuperáveis é de 370 milhões de barris de petróleo. Inicialmente, o gás natural produzido será reinjetado para manter a pressão do reservatório, com possibilidade futura de exportação para instalações em terra.

MODEC e Shell fortalecem parceria no Brasil

Este será o segundo FPSO fornecido pela MODEC diretamente à Shell no Brasil, reforçando a confiança mútua entre as duas companhias.

O anúncio representa mais um passo importante para a exploração sustentável de petróleo e gás no país, com uso de tecnologias modernas e metas de segurança e eficiência operacional.

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Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegas.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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