Os dados do IBP e da ABPIP, apontaram que o setor de petróleo e gás natural, segue em amplo crescimento, gerando um retorno para as riquezas do país.
É de conhecimento de todos que o Brasil tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo, localizada no fundo dos oceanos, e um imenso potencial em terra, tendo uma geologia extremamente privilegiada. Segundo os dados do IBP, entre 2016 e 2022, o mercado onshore é atualmente responsável por 6% da produção total de petróleo e gás natural e as operadoras independentes foram responsáveis pelo aumento de 30% da produção em terra. Já os dados da ABPIP, revelam investimentos bilionários para os próximos anos.
O crescimento considerável pelas empresas de óleo e gás natural no Brasil, aponta o IBP e a ABPIP
Hoje, as empresas independentes de óleo e gás natural operam 179 campos e tiveram um crescimento considerável, promovido pela obtenção de ativos da Petrobras, mediante ao plano de desinvestimento iniciado em 2015 ainda no governo Dilma.
De acordo com a ABPIP, Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo e Gás, a produção de petróleo e gás natural por essas empresas, espalhadas por diversas regiões do território brasileiro, é de atualmente 150 mil barris de óleo por dia e tem potencial para chegar a 500 mil até 2029.
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Outro dado o qual a ABPIP ressaltou, é uma tendência de crescimento das atividades feitas pelas empresas de pequeno e médio porte no onshore.
O impacto positivo gerado pelas operadoras independentes têm sido fundamental na ampliação da oferta de gás, oportunizando casos de aumento da competitividade industrial dos estados do Nordeste.
Em 2022, o pagamento em royalties pelos players independentes foi de aproximadamente R$ 1 bilhão. O Rio Grande do Norte, desde o início de 2022, desfruta do gás mais barato do país,
Investimentos até 2029 prometem movimentar ainda mais o setor de óleo e gás
Ainda segundo dados da ABPIP, haverá investimentos de R$40 bilhões até 2029 em projetos que estimulem o crescimento das produções, aumentando o fator de recuperação e expandindo a vida útil de campos terrestres.
Segundo Anabal Santos, secretário executivo da Associação Brasileira de Produtores Independentes: “As produtoras independentes estão conduzindo a retomada dos investimentos no onshore brasileiro, estimulando as cadeias produtivas e criando um ambiente de negócios mais diversificado e competitivo. A atuação dessas companhias representa movimentos significativos em direção a um mercado mais aberto, promovendo crescimento e desenvolvimento econômico, com geração de emprego e renda a milhares de pessoas”, concluiu o especialista.
Anabal também ressaltou que as juniors oils vêm instruindo profissionais, gerando empregos — aproximadamente 315 mil no total — e colaborando economicamente com a comunidade de cada região onde atuam.
Ao concluir sua fala, o secretário executivo afirma que a expansão das operadoras independentes trouxeram benefícios econômicos, ambientais e sociais que causam impacto positivo na vida de milhares de pessoas, com inúmeros projetos que prezam por uma melhor qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável da população local.
Projetos desenvolvidos por empresas do ramo de petróleo e gás, mas que pensam na sociedade
Há projetos ativos que colaboram a favor de uma sociedade mais justa e igualitária, lutando para que cada cidadão tenha o seu direito.
A PetroReconcavo, por exemplo, nutre o Projeto Ciranda Viva Recôncavo, na Bahia, com inúmeros projetos de incentivo ao esporte, meio ambiente e cultura.
Além de manter o programa Viva Sabiá, no Rio Grande do Norte, que realiza campanhas de preservação de recursos, acesso à água potável purificada por meio da radiação solar, cisternas, reformas de caixas d’água e poço artesiano.
O projeto ainda passará por ampliação com a ajuda da Fundação Banco do Brasil, que levará 960 mil litros de água para o consumo doméstico e o apoio a uma unidade produtiva agroecológica
Já a 3R Petroleum, conta com projetos de Combate à Fome no Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Norte.
São parceiros do Instituto da Criação e participam ativamente junto da ONG Junior Achievement com ações de fomento ao empreendedorismo.
A Eneva investiu mais de R$ 4 milhões em projetos sociais e ambientais, envolvendo agricultura familiar, educação e redução do analfabetismo.
Há também a Seacrest, no Espírito Santo, que apoia ações focadas no desenvolvimento da educação e do esporte, dando apoio ao trabalho de entidades locais.
E a Origem Energia, atuando nos estados da Bahia, Alagoas, Espírito Santo e Rio Grande do Norte.
O segundo ano do Projeto Ser+, se inicia agora em 2023 e conta com foco na educação empreendedora nas regiões de atuação da empresa e realiza a gestão de resíduos locais com a reciclagem.