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Setor cafeeiro de Minas Gerais fortalece inovação tecnológica com cafés especiais, exportações sustentáveis, inteligência artificial na produção e investimentos bilionários em pesquisa

Escrito por Rodrigo Souza
Publicado em 03/10/2025 às 14:09
O setor cafeeiro de Minas Gerais ocupa posição central na economia brasileira e mundial, sendo responsável por cerca de 70% das exportações de café do país
O setor cafeeiro de Minas Gerais ocupa posição central na economia brasileira e mundial, sendo responsável por cerca de 70% das exportações de café do país (Foto: Freepik)
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A força do setor cafeeiro de Minas Gerais vai além da tradição: tecnologia, inovação e investimentos estratégicos transformam o campo em referência global em qualidade, sustentabilidade e competitividade

O setor cafeeiro de Minas Gerais ocupa posição central na economia brasileira e mundial, sendo responsável por cerca de 70% das exportações de café do país, segundo uma matéria publicada.

A cada safra, além do sabor e da tradição reconhecidos internacionalmente, o produto mineiro ganha valor agregado por meio da inovação tecnológica, da inteligência artificial e de investimentos robustos.

Desde 2019, o estado atraiu mais de R$ 1,8 bilhão em aportes destinados à modernização da cadeia produtiva, o que resultou na criação de 1.911 empregos diretos.

Com esse movimento, Minas Gerais se consolida como referência global ao unir ciência, sustentabilidade e competitividade.

Cafés especiais e diferenciação no mercado global

O setor cafeeiro de Minas Gerais se destaca pela produção de cafés especiais, que alcançam preços mais altos no mercado e atraem consumidores exigentes.

Projetos como o “Da semente à xícara”, desenvolvido pela Universidade Federal de Uberlândia, em Patos de Minas, aplicam tecnologias de ponta e inteligência artificial diretamente nas fazendas para aumentar qualidade e produtividade.

Com investimento superior a R$ 420 mil da Fapemig, esse projeto originou o Café Porandu, disponível no mercado, e também o Vila Café, evento dedicado a popularizar o consumo de cafés especiais.

O avanço demonstra como a pesquisa científica se converte em produtos diferenciados e experiências que fortalecem a posição de Minas Gerais no cenário internacional.

Exportações sustentáveis e geração de empregos

O setor cafeeiro de Minas Gerais não se limita ao consumo interno: sua força está na liderança das exportações. Apenas o estado responde por cerca de 70% do café que deixa o Brasil, movimentando bilhões e garantindo milhares de postos de trabalho.

Essa expansão global ocorre em paralelo a práticas sustentáveis, que priorizam técnicas de produção menos agressivas ao meio ambiente.

Além da geração de renda para famílias no interior, a atividade também estimula setores como logística, indústria e comércio, formando uma rede de desenvolvimento que impacta positivamente toda a sociedade.

Inteligência artificial na produção de cafés premium

A aplicação de inteligência artificial vem revolucionando o setor cafeeiro de Minas Gerais, sobretudo no segmento premium.

Por meio de sensores e softwares, os cafeicultores recebem dados precisos sobre clima, solo e maturação dos grãos, o que permite decisões mais assertivas na lavoura.

No Cerrado Mineiro, por exemplo, as pesquisas conduzidas com apoio da Fapemig orientam práticas que elevam sabor, aroma e sustentabilidade da produção.

A integração entre ciência e campo proporciona ganhos de eficiência e mantém Minas Gerais em posição de vanguarda no uso de tecnologias digitais na agricultura.

Investimentos bilionários em inovação e novas tecnologias

Desde 2019, o setor cafeeiro de Minas Gerais recebeu investimentos de mais de R$ 1,8 bilhão, impulsionados por programas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.

Entre os destaques, está a chegada da Mocoffee, multinacional suíça instalada em Varginha com aporte inicial de R$ 20 milhões.

A empresa introduziu no Brasil uma tecnologia inédita de fabricação de cápsulas, que antes precisavam ser produzidas no exterior. Com a produção totalmente nacionalizada, os cafés mineiros ganham valor agregado e competitividade global.

Além disso, o governo estadual, por meio dos editais Compete Minas, Alysson Paolinelli e PCTI, já destinou R$ 16,9 milhões para projetos de ciência, tecnologia e inovação na cadeia cafeeira, consolidando um ambiente fértil para novos negócios e atração de empresas estratégicas.

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Rodrigo Souza

Jornalista formado em 2006 pelo UNI-BH e com mais de 15 anos de experiência na produção de conteúdo otimizado para sites e blogs. Sou apaixonado pela escrita e sempre prezo pela credibilidade. Ao longo da minha carreira, já prestei serviço para diversos portais de notícias e agências de marketing digital na produção de matérias jornalísticas e artigos SEO.

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