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Seplan e CBPM apresentam ao Governo Federal novo Plano Estratégico para impulsionar o setor ferroviário do estado com apoio à logística de transporte mineral

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 31/03/2023 às 23:10
O principal ponto apresentado no Plano Estratégico é o impulsionamento do setor ferroviário a partir de uma logística adequada para o transporte mineral. A Seplan e a CBPM aguardam o apoio do Governo Federal para o projeto.
Fonte: Governo Federal

O principal ponto apresentado no Plano Estratégico é o impulsionamento do setor ferroviário a partir de uma logística adequada para o transporte mineral. A Seplan e a CBPM aguardam o apoio do Governo Federal para o projeto.

O mercado mineral e ferroviário da Bahia buscam o apoio do Governo Federal para seu impulsionamento. A Secretaria Estadual do Planejamento (Seplan) e a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) apresentaram ao Governo Federal uma proposta de Plano Estratégico para o setor ferroviário. O objetivo é impulsionar o segmento a partir da mineração, um dos maiores mercados do estado da Bahia, em razão do alto potencial de exploração mineral.

Plano Estratégico da Seplan e da CBPM para o setor ferroviário da Bahia busca apoio do Governo Federal para impulsionar infraestrutura de transporte

Representantes do estado da Bahia buscam nesta semana o apoio do Governo Federal para impulsionar o segmento ferroviário no estado ao longo dos próximos anos.

O secretário baiano, Cláudio Peixoto, juntamente com o superintende de Planejamento Estratégico da Seplan, Ranieri Muricy, se reuniram com o secretário especial do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do governo federal, Marcus Cavalcanti.

O encontro aconteceu em Brasília, durante o Fórum Nacional de Secretários Estaduais do Planejamento, e serviu para os representantes baianos apresentarem um novo Plano Estratégico para o setor ferroviário.

O documento foi desenvolvido pela Seplan em parceria com a CBPM e a Fundação Dom Cabral, visando impulsionar o segmento ao longo dos próximos anos, com o apoio do Governo Federal.

O documento propõe a construção de novos trechos de ferrovias, a modernização das existentes e a integração das malhas com portos e terminais intermodais. O objetivo é ampliar e modernizar a malha ferroviária da região, que possui grande potencial de escoamento de minérios, grãos e outras cargas.

Segundo o Plano Estratégico das organizações, o maior desafio do setor ferroviário atualmente é a falta de uma boa logística para as operações. O estado da Bahia é um dos maiores produtores minerais do país.

Com o desenvolvimento de novas ferrovias e a melhoria das já existentes, o escoamento dos produtos produzidos na área pode ser cada vez mais eficiente.

Assim, o apoio do Governo Federal se faz altamente necessário pela Seplan e pela CBPM com o novo plano.

Secretaria Estadual e CBPM acreditam que o novo mandato de Lula no Governo Federal pode contribuir para a adoção do Plano Estratégico desenvolvido

O secretário do Planejamento, Cláudio Peixoto, comentou que a chegada de um novo time no Governo Federal pode colocar a Bahia de volta nos holofotes dos investimentos no setor ferroviário.

“Estamos atualizando os nossos instrumentos de planejamento de longo e médio prazo, que são o PDI — Plano de Desenvolvimento Integrado Bahia 2035 e o PPA — Plano Plurianual de Investimentos (2024 – 2027) e este alinhamento de pautas e projetos com o governo federal é fundamental, especialmente, na área da infraestrutura ferroviária e demais modais de transporte para o desenvolvimento da economia baiana, tornando-a mais competitiva e, portanto, atrativa para os investidores”, disse ele.

Além da construção de novas ferrovias, o documento da Seplan e da CBPM também propõe a integração das ferrovias com portos e terminais intermodais.

Para isso, estão previstas obras como a construção de novos ramais ferroviários, a ampliação de pátios de manobras e a construção de novos terminais de carga.

O Plano Estratégico para o setor ferroviário da Bahia agora será avaliado pelo Governo Federal, que deverá definir se ele irá acontecer e quando será possível.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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