Robôs movidos a energia solar usam sensores e veneno seletivo para eliminar gatos selvagens, preservando fauna nativa e reduzindo custos ambientais na Austrália
Cidades australianas iniciaram uma ação inédita para enfrentar a proliferação de gatos selvagens. A solução escolhida envolve a implantação de robôs letais capazes de identificar e eliminar esses felinos. O objetivo é preservar espécies ameaçadas que sofrem com a intensa predação.
Diferente dos gatos domésticos, os gatos selvagens são considerados invasores perigosos. Eles provocam sérios danos aos ecossistemas locais, causando um verdadeiro massacre diário da fauna.
A medida busca conter esse impacto e evitar a perda de biodiversidade.
-
Os 10 estados mais caros e os 10 mais baratos para tirar a CNH em 2025
-
Bill Gates enfrentou 13 anos de batalha contra o governo para dirigir seu raríssimo Porsche 959, conseguindo até uma mudança na lei americana
-
Rival da Globo: novo canal da TV aberta conquista público e garante campeonato exclusivo
-
Conheça os maiores touros do mundo! Tem brasileiros na lista, veja
A meta é eliminar cerca de 6 milhões de animais em cinco anos. Para viabilizar o plano, as autoridades investiram € 4,6 milhões, o equivalente a AUD 7,6 milhões, na compra e instalação de 15 robôs.
A ameaça à fauna australiana
Os gatos selvagens chegaram à Austrália e rapidamente se adaptaram, espalhando-se por diversas regiões.
Desde então, passaram a causar desequilíbrio ecológico ao caçar espécies nativas, algumas já ameaçadas de extinção.
Segundo estimativas, cada gato selvagem mata, em média, 186 animais por ano. No total, mais de 5 milhões de animais morrem diariamente devido à predação. Isso inclui répteis, aves, mamíferos e anfíbios.
Cerca de 120 espécies australianas estão ameaçadas por essa invasão. Entre os exemplos mais críticos estão o numbat e o wallaby-das-rochas, que sofrem com a caça e a competição por alimento.
Como funcionam os robôs
Desenvolvidos pela empresa Thylation, os robôs operam com energia solar e usam sensores avançados para reconhecer gatos selvagens.
A identificação é feita com base na morfologia e nos padrões de movimento, garantindo precisão e eficiência.
Quando detectam um felino, os robôs liberam o gel tóxico Poison 1080. O veneno é ingerido durante a higiene do animal, o que garante que apenas o alvo seja atingido.
O sistema conta com algoritmos que evitam danos a animais não visados. Espécies protegidas e gatos domésticos são poupados, assegurando que apenas os invasores sejam eliminados.
Impacto ambiental e econômico
O problema vai além da preservação ambiental. Os danos provocados pelos gatos selvagens representam quase AUD 300 milhões em custos anuais de conservação.
Esse valor também reflete as perdas econômicas relacionadas à biodiversidade.
A Austrália defende que, apesar das críticas de ativistas, a ação é necessária. O mais importante, segundo o governo, é impedir que a fauna nativa continue sendo destruída.
Portanto, a implantação dos robôs letais é vista como um passo decisivo para equilibrar o ecossistema.
Com informações de Gazeta de São Paulo.
Porque eles não se matam tem tanto indivíduo podre hoje que dá nojo ainda eles vem matar gatos matam vcs mesmo crapulas
**** australianos, fazer uma matança dessas, queria que esses idealizadores da ideia morressem da mesma forma
Um plano preguiçoso, que parece mais um atalho cruel pra resolver problemas causados pelas próprias ações humanas. Por que não investir esse dinheiro em controle populacional? Castração, campanhas de adoção e outras soluções éticas existem. Matar milhões de animais com robôs e veneno não é proteger o meio ambiente, é só crueldade disfarçada de tecnologia.