A aliança entre a Rússia e a China pode redefinir o futuro da exploração espacial e desafiar a hegemonia dos EUA.
A cooperação entre Rússia e China na área espacial está cada vez mais sólida e ambiciosa. Em declaração recente, o presidente russo, Vladimir Putin, destacou o compromisso de Moscou com missões de longo alcance, como viagens à Lua e Marte, e enfatizou o interesse chinês nessa colaboração.
A notícia marca um novo capítulo na corrida espacial global, em um cenário onde as alianças estratégicas estão moldando o futuro da exploração além da Terra.
Parceria estratégica da Rússia e China visa a Lua e Marte
Durante pronunciamento na quarta-feira (16), divulgado pela agência russa Interfax, Putin afirmou que a Rússia continua firmemente comprometida com seus planos de exploração do espaço profundo.
-
Venezuela recorre à ONU contra envio de navios militares americanos após EUA deslocarem 4 mil soldados, destróieres e submarino nuclear ao Caribe em nome do antidrogas
-
Trump envia destróier USS com 122 mísseis e submarino de ataque nuclear à Venezuela em nova escalada militar no Caribe; Maduro reage: “Ninguém toca nesta terra”
-
Trump intensifica cerco a Maduro: mais mísseis são enviados à costa da Venezuela e tensões aumentam
-
Índia pressiona por maior uso da rupia em acordos comerciais do BRICS em 2025 — mas Brasil e África do Sul resistem e defendem sistema multimoedas contra avanço do yuan da China
De acordo com ele, a China surge como uma parceira fundamental nesse projeto, que inclui o desenvolvimento de missões tripuladas e não tripuladas para a Lua e, futuramente, para Marte.
Além da cooperação com a China, o líder russo apontou que outros países demonstram interesse em se unir à iniciativa russa.
A parceria entre Rússia e China promete consolidar uma aliança tecnológica poderosa, que pode rivalizar com projetos ocidentais, especialmente os liderados pelos Estados Unidos e pela SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk.
Corrida espacial se intensifica
O interesse pela colonização de Marte não é exclusivo das nações orientais. Os EUA, por meio da NASA e com o apoio da iniciativa privada, também aceleram seus planos.
Musk, um dos principais entusiastas da exploração interplanetária, anunciou que a nave Starship pode decolar rumo a Marte já em 2026.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já declarou a intenção de plantar a bandeira americana em Marte.
A fala resgata o clima da antiga corrida espacial entre EUA e União Soviética, reacendendo a rivalidade agora entre Rússia, China e os americanos.