Impactos de tarifas dos EUA, fechamento de fábricas e protestos de trabalhadores marcam cenário de tensão econômica e social na China, segundo relatos.
A China enfrenta um cenário descrito como de dificuldades crescentes. Impactos econômicos ligados a tarifas americanas são apontados como um fator chave. Conforme o MSN, há relatos de fábricas paradas na China. Demissões em massa e protestos de trabalhadores também estariam ocorrendo. A fonte menciona que o governo dos EUA aumentou tarifas sobre produtos do país asiático para 245%. Como resposta, o governo chinês retaliou, por exemplo, suspendendo exportações de terras raras.
Impacto das tarifas americanas na economia da China
As tarifas dos EUA sobre produtos da China foram significativamente elevadas. A fonte textual menciona um aumento que levou a alíquota para 245%. Afirma ser possivelmente a tarifa mais alta já imposta pelos EUA a qualquer país. A razão apontada é a retaliação inicial às primeiras tarifas americanas, que visavam proteger trabalhadores dos EUA.
Enquanto mais de 75 países teriam buscado acordos comerciais com os EUA, o país asiático optou pelo confronto, segundo a fonte. Com tarifas tão altas, o comércio entre os dois países pode praticamente desaparecer. O texto sugere que os cidadãos comuns serão os mais afetados por essa situação.
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Terras raras como retaliação
Uma das retaliações mais sérias da China, segundo o texto, foi suspender a exportação de terras raras para os Estados Unidos. Esses 17 elementos químicos são descritos como essenciais para a tecnologia moderna. Semicondutores, motores de veículos elétricos, aviões de caça e turbinas eólicas dependem deles.
O país teria percebido a importância estratégica desses minerais muito antes de outros países. Desde os anos 90, implementou uma estratégia para dominar esse mercado. A fonte afirma que hoje a o país asiático controla 70% da produção mundial de terras raras e 90% dos ímãs feitos com esses materiais. Esse domínio teria sido alcançado, em parte, por regulações ambientais menos rigorosas no processo de refino, que gera muitos resíduos tóxicos, tornando a produção mais barata.
Fábricas fechando e a crise econômica interna
O texto relata que fábricas estão fechando em massa na China. Consequentemente, muitos trabalhadores não estariam recebendo seus últimos salários, pois os empresários estariam falindo. Um exemplo concreto citado é a Volkswagen na cidade de Nanding. Trabalhadores de uma fábrica, que estaria fechando após 16 anos, protestam por problemas salariais.
A fonte chega a afirmar que a Volkswagen anunciaria o fechamento de todas as suas fábricas no país, uma após a outra. Aponta-se que a economia já enfrentava problemas sérios antes disso. Menciona-se o estouro de uma bolha imobiliária, uma situação econômica de deflação (preços em queda constante) e os impactos da política de “zero COVID”.
Protestos e descontentamento crescente contra o governo na China
Algo descrito como inesperado estaria ocorrendo na China: protestos abertos contra o governo. Manifestações de cidadãos expressando insatisfação com o líder Xi Jinping dentro do próprio território chinês.
Um exemplo citado foram faixas penduradas na cidade de Chengdu com mensagens pró-democracia, como: “Não há rejuvenescimento nacional sem reforma política e a democracia é o caminho.” A fonte ressalta a enorme coragem necessária para tais atos, devido ao forte aparato de vigilância.