O Futuro dos Negócios Varejistas de Construção: Uma Jornada de Adaptação e Reinvenção
O setor de materiais de construção brasileiro, com seus 140 mil varejistas e aproximadamente mil atacadistas de variados tamanhos e ofertas, enfrenta um panorama repleto de desafios. A concentração de vendas, o avanço do e-commerce, a desintermediação, o chamado movimento “fulfillment” e as questões logísticas estiveram no centro das discussões durante o painel “Os Desafios do Varejo Contemporâneo”. O evento faz parte do Projeto Sucessores, iniciativa da Atlas, líder gaúcha em soluções para pintura, construção e casa.
A Complexa Conjuntura do Varejo de Materiais de Construção
Influências políticas e econômicas impactam a situação desse setor. No entanto, o foco das discussões promovidas pela Atlas está nas transformações significativas que alteram o funcionamento do mercado varejista. “Os desafios são variáveis, as tecnologias disponíveis são múltiplas e os fatores externos são instáveis. O varejo precisa se adaptar e mudar ao longo do tempo”, declara Márcio Atz, diretor geral da Atlas e mediador das discussões com especialistas e executivos das maiores redes do atacado e varejo do Brasil.
O Futuro da Concentração de Vendas no Varejo de Construção
Nos Estados Unidos e na Europa, o varejo de materiais de construção já concentra suas vendas no ambiente físico e digital há anos. No Brasil, o setor é mais fragmentado, mas essa realidade tende a mudar. A concentração de vendas é um movimento natural e já percebido, especialmente em supermercados e grandes varejistas de eletrodomésticos. Entretanto, no setor de materiais de construção, o processo pode ser mais lento devido a barreiras como limitações logísticas, questões tributárias e a necessidade de mão de obra qualificada.
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Comércio Eletrônico e Desintermediação: Novos Paradigmas
A crescente popularidade de grandes portais de comércio eletrônico, como Mercado Livre, Magazine Luiza e Shopee, preocupa o varejo de materiais de construção, pois a loja física pode se tornar meramente um showroom. A desintermediação da cadeia também é uma ameaça: plataformas digitais permitiram que as indústrias atendam diretamente o consumidor final, como a MadeiraMadeira, que opera no modelo de vendas sem estoque, entregando produtos diretamente ao cliente sem passar necessariamente por um distribuidor ou varejista.
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