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Reino Unido aposta em acordo bilionário com Trump e gigantes da tecnologia, enquanto Europa teme ficar ainda mais para trás

Publicado em 14/09/2025 às 17:54
O acordo bilionário que o Reino Unido deve assinar com Trump e gigantes da tecnologia prevê investimentos em semicondutores e inteligência artificial, enquanto a União Europeia teme perder ainda mais espaço na corrida digital.
O acordo bilionário que o Reino Unido deve assinar com Trump e gigantes da tecnologia prevê investimentos em semicondutores e inteligência artificial, enquanto a União Europeia teme perder ainda mais espaço na corrida digital.
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O Reino Unido está prestes a assinar um pacto bilionário com Trump, Nvidia, OpenAI e BlackRock, focado em IA, semicondutores e data centers, enquanto a União Europeia teme ficar isolada tecnologicamente.

O acordo bilionário que o Reino Unido está prestes a firmar com os Estados Unidos e algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo promete redefinir o mapa da inovação global. Segundo informações da Economia em Pauta, o pacto deve ser assinado durante a visita de Estado de Donald Trump a Londres na próxima semana e incluir investimentos maciços em inteligência artificial (IA), semicondutores e infraestrutura de data centers.

O movimento é visto como uma estratégia do governo britânico para se consolidar como hub tecnológico europeu, aproveitando a flexibilidade trazida pelo Brexit e o alinhamento direto com Washington.

Já a União Europeia acompanha o processo com preocupação, temendo que a fuga de investimentos aprofunde sua defasagem em relação a EUA e China.

O que está em jogo no acordo bilionário

De acordo com o Departamento de Ciência, Inovação e Tecnologia do Reino Unido, o pacto terá como prioridade áreas estratégicas como IA, telecomunicações, semicondutores e computação quântica.

A secretária Liz Kendall, empossada em setembro, destacou que essas tecnologias “transformarão nossas vidas, do tratamento de doenças à modernização dos serviços públicos”.

O anúncio deve ser feito em grande estilo, com a presença de Trump e de CEOs de peso, incluindo Jensen Huang (Nvidia) e Sam Altman (OpenAI).

Ambos devem anunciar aportes bilionários em data centers britânicos, reforçando a aposta no país como plataforma global de computação em nuvem.

A americana CoreWeave Inc., especializada em infraestrutura para IA, também deve oficializar novos investimentos.

BlackRock e o peso do capital financeiro

O setor financeiro terá papel central nesse movimento. A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, deve anunciar investimentos de até £ 500 milhões (US$ 678 milhões) em infraestrutura de data centers.

Para analistas, a entrada de Larry Fink e sua equipe no pacto é um sinal de que o acordo vai além da retórica política, ganhando lastro no mercado financeiro internacional.

A presença da BlackRock ainda dá maior solidez ao projeto, pois cria pontes com fundos institucionais, investidores privados e até governos interessados em participar da futura expansão da infraestrutura digital britânica.

A resposta da União Europeia

Para Bruxelas, o pacto reforça um risco já conhecido: a dependência tecnológica em relação a parceiros externos.

A ausência de um programa europeu robusto para semicondutores e IA contrasta com o dinamismo britânico. Líderes do bloco temem que empresas e talentos migrem para Londres, agravando a desvantagem competitiva frente a EUA e China.

Especialistas lembram que a bússola de competitividade da UE já apontava a necessidade de investimentos massivos em tecnologia, mas a lentidão dos 27 países em alcançar consensos trava a execução prática.

Nesse cenário, o Reino Unido ganha vantagem por poder negociar diretamente com Washington sem as amarras da burocracia europeia.

Impacto geopolítico e tecnológico

O acordo bilionário representa mais que um gesto econômico. Ele simboliza a tentativa de Trump de consolidar uma rede de aliados tecnológicos em contraponto à China, enquanto o Reino Unido tenta se firmar como elo privilegiado nessa estratégia.

Se concretizado, o pacto pode reposicionar Londres como polo estratégico global em IA e semicondutores, atraindo novas cadeias produtivas e centros de pesquisa.

Por outro lado, tende a aprofundar a divisão tecnológica dentro do continente europeu, ampliando a distância entre um Reino Unido alinhado aos EUA e uma União Europeia que ainda busca definir seu papel na corrida digital.

E você, acredita que o acordo bilionário entre o Reino Unido, Trump e as gigantes da tecnologia fortalece a inovação ou aumenta a dependência política e econômica de Londres?

Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir sua visão sobre esse novo tabuleiro global.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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