Usuário relata acidente com Xiaomi após possível explosão do Redmi Note 13 Pro durante o uso; empresa aponta uso inadequado e reacende debate sobre segurança em celulares que pegam fogo
Relatos recentes envolvendo supostos acidentes com o Redmi Note 13 Pro levantaram preocupações entre consumidores, após uma publicação sugerir que o modelo teria explodido e causado queimaduras em um usuário. A notícia publicada pelo portal TudoCelular, que rapidamente circulou nas redes sociais e fóruns, citava um incidente grave, atribuído ao uso do aparelho em condições inadequadas. A Xiaomi respondeu à situação alegando possível uso impróprio do dispositivo, o que acendeu ainda mais o alerta entre os usuários da marca.
Embora o relato tenha ganhado visibilidade, não há confirmação oficial ou provas técnicas que sustentem que o Redmi Note 13 Pro causa incêndio ou que o telefone explode espontaneamente. Ainda assim, o caso reacendeu discussões sobre segurança de baterias em smartphones e o posicionamento das fabricantes frente a acidentes.
Redmi Note 13 Pro causa incêndio: o que se sabe sobre o caso?
A notícia começou a se espalhar após um vídeo supostamente mostrar um acidente com Xiaomi envolvendo o Redmi Note 13 Pro. De acordo com a descrição do conteúdo, o aparelho teria explodido enquanto estava sendo utilizado, resultando em queimaduras no braço do usuário.
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A Xiaomi, ao ser questionada, afirmou que o aparelho passou por uso inadequado, não respeitando as orientações do manual, o que teria contribuído para o superaquecimento. A marca também declarou que, até o momento, não foi possível concluir se o dispositivo envolvido no suposto incidente era de fato um Redmi Note 13 Pro original ou um aparelho adulterado.
A fabricante se comprometeu a investigar o caso com maior profundidade, solicitando a análise do produto e acesso ao ambiente onde o acidente teria ocorrido. Contudo, não foram disponibilizados laudos técnicos, perícia independente ou documentação fotográfica detalhada para comprovar o ocorrido.
Histórico de casos semelhantes envolvendo smartphones Xiaomi
Embora o caso recente esteja sob apuração, esta não seria a primeira vez que um telefone explode envolvendo a Xiaomi. Em situações anteriores, modelos como o Redmi Note 9S e o Redmi Note 12 Pro foram apontados em relatos de superaquecimento e até combustão.
Em fevereiro de 2025, por exemplo, uma técnica de enfermagem no Ceará relatou que seu Redmi Note 9S explodiu enquanto carregava, causando queimaduras de primeiro e segundo grau. O aparelho foi enviado para perícia, e a Xiaomi declarou que investigaria o caso, mas não revelou os resultados do laudo final.
Outro caso notório envolveu um Redmi Note 12 Pro na Índia, que supostamente pegou fogo no bolso do usuário. A fabricante também alegou que o celular não foi utilizado conforme as orientações do manual e reforçou que o dispositivo não estava sendo carregado no momento do incidente.
Apesar dos relatos, a incidência de explosões continua sendo extremamente rara, considerando os milhões de unidades vendidas globalmente. O mais comum é que esses acidentes estejam associados a fatores externos, como uso de carregadores falsificados, danos físicos ao aparelho, ou exposição a temperaturas extremas.
Xiaomi culpa usuário: qual é a responsabilidade da marca?
A afirmação de que a Xiaomi culpa o usuário tem sido comum em diversos casos envolvendo incidentes com smartphones da marca. A justificativa padrão é que o mau uso ou modificações não autorizadas no sistema ou hardware do aparelho invalidam a garantia e podem levar a acidentes.
No caso recente do suposto acidente com o Redmi Note 13 Pro, a fabricante destacou que segue rigorosos padrões de segurança durante a fabricação, incluindo testes de resistência da bateria, certificação de carregadores e sistemas de proteção térmica.
A posição da Xiaomi é respaldada por outros fabricantes do setor, que também orientam que somente carregadores originais devem ser utilizados e que o smartphone não deve ser exposto ao calor excessivo, água ou impacto.
Contudo, críticos argumentam que essa postura transfere ao consumidor uma responsabilidade que deveria ser compartilhada, principalmente quando o incidente ocorre durante uso comum, como carregamento noturno ou transporte no bolso.
Redmi Note 13 Pro causa incêndio? Entenda o que pode provocar superaquecimento
Mesmo sem confirmação oficial de que o Redmi Note 13 Pro causa incêndio, é importante entender os fatores que podem levar qualquer smartphone a superaquecer ou pegar fogo. As baterias de íons de lítio utilizadas nos aparelhos atuais são estáveis, mas suscetíveis a falhas quando submetidas a condições extremas.
Entre os principais fatores de risco estão:
- Uso de carregadores não originais ou de baixa qualidade
- Baterias danificadas por quedas ou impactos
- Exposição prolongada ao sol ou calor intenso
- Instalação de ROMs personalizadas ou alterações não autorizadas no sistema
- Cobrir o aparelho enquanto carrega, impedindo a dissipação de calor
Em geral, quando há superaquecimento, o sistema interrompe o carregamento automaticamente ou desliga o aparelho. Portanto, embora o risco exista, ele é muito baixo — especialmente quando se respeitam as orientações de uso recomendadas pelo fabricante.
Telefone explode: como identificar sinais de risco em seu smartphone
Mesmo que o telefone explodir, seja uma possibilidade remota, existem sinais de alerta que os usuários podem observar:
- Aparelho esquentando muito durante o uso comum
- Bateria que incha ou altera o formato
- Mau cheiro vindo da parte traseira do celular
- Tela se descolando ou estrutura deformada
- Desligamentos súbitos sem motivo aparente
Caso qualquer um desses sintomas apareça, o recomendado é interromper o uso do celular, não tentar recarregá-lo e procurar uma assistência técnica de confiança.
Além disso, é fundamental usar carregadores e cabos originais, evitar aplicativos desconhecidos e manter o sistema operacional atualizado.
Fique atento: o que aprendemos com os casos e boatos?
O caso envolvendo o Redmi Note 13 Pro ainda carece de informações técnicas que comprovem a veracidade do acidente. Sem laudos ou provas fotográficas, não é possível afirmar com certeza que o modelo explodiu ou causou queimaduras.
A Xiaomi culpa o usuário ao apontar para o uso inadequado do aparelho, uma postura comum da empresa em situações semelhantes, como já observado em modelos anteriores. No entanto, a ausência de transparência sobre investigações reforça a desconfiança do público e a importância da comunicação clara com o consumidor.
O mais importante é manter práticas de segurança no uso diário do smartphone: carregar com acessórios originais, evitar exposição a calor extremo, e observar sinais de falhas ou superaquecimento. O risco de que um acidente com Xiaomi ocorra é baixo, mas não pode ser descartado totalmente — por isso, o cuidado deve ser constante.
Enquanto a situação segue sendo investigada, o alerta permanece para todos os usuários de smartphones: prevenir é sempre mais seguro do que remediar.