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Governo corrige distorção tributária e abre caminho para uma revolução verde: nova regra da Receita Federal impulsiona os biodegradáveis e transforma o mercado de descartáveis no Brasil

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 27/10/2025 às 15:43
Copos, pratos e talheres biodegradáveis dispostos sobre uma mesa de madeira com documentos fiscais e logotipo da Receita Federal no canto inferior direito, simbolizando a nova cobrança de impostos sobre descartáveis sustentáveis no Brasil.
Copos e talheres biodegradáveis ao lado de documentos fiscais representam a mudança nas alíquotas do IPI anunciada pela Receita Federal em outubro de 2025.
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Nova regra corrige distorções históricas e impulsiona consumo sustentável em todo o país

Uma mudança tributária de grande impacto ambiental e econômico passou a valer em outubro de 2025, chamando atenção de empresários e ambientalistas em todo o Brasil. A nova regra, publicada no Diário Oficial da União em 13 de outubro, por meio do Decreto nº 12.665, unificou as alíquotas do IPI sobre copos, pratos e talheres descartáveis feitos de plástico, papel e cartão, criando uma taxa única de 6,75%.

Com isso, o governo corrige distorções antigas que favoreciam o plástico e incentiva o uso de materiais biodegradáveis em restaurantes, bares e redes de fast-food, fortalecendo o consumo sustentável e a inovação ambiental.

Receita Federal explica a mudança

O Decreto nº 12.665, assinado em 10 de outubro de 2025, entrou em vigor imediatamente, mas a aplicação completa ocorrerá em 1º de fevereiro de 2026. Antes dessa mudança, produtos de papel e cartão pagavam 9,75% de IPI, enquanto os itens de plástico arcavam com apenas 3,25%, o que desestimulava as alternativas ecológicas.

Agora, a uniformização das alíquotas traz equilíbrio e estimula práticas sustentáveis. O setor de papel e cartão paga menos imposto, e o plástico se ajusta à nova média, sem alterar a arrecadação total. Dessa forma, a medida garante competitividade, reduz desigualdades e fortalece a economia verde.

Além disso, especialistas tributários e representantes da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) destacam que a decisão aumenta a competitividade e favorece a adoção de práticas ambientais conscientes, permitindo crescimento econômico aliado à responsabilidade ambiental.

Impactos econômicos e ambientais da nova regra

A uniformização do imposto beneficia o meio ambiente, promove igualdade entre setores e incentiva a inovação industrial. Com a medida, empresários podem escolher materiais biodegradáveis sem penalizações fiscais, o que aumenta a adesão às práticas sustentáveis.

Além disso, a decisão aproxima o Brasil de nações como França e Alemanha, que adotaram políticas fiscais semelhantes para estimular o uso de produtos ecológicos. Conforme o Ministério da Fazenda, a ação não tem caráter arrecadatório, e sim estruturante, porque corrige desigualdades e impulsiona a indústria sustentável nacional.

Consequentemente, o mercado ganha previsibilidade tributária, e o país fortalece sua imagem internacional no cenário de sustentabilidade e inovação verde.

Cronologia e detalhamento da decisão

Em 10 de outubro de 2025, o Presidente da República assinou o decreto, após proposta da Receita Federal e da Secretaria de Política Econômica. No dia 13 de outubro, o texto foi publicado oficialmente, entrando em vigor de forma imediata. Já em 18 de outubro, o Ministério da Fazenda divulgou nota pública, explicando que não houve aumento de impostos, apenas ajuste técnico e correção de distorções.

A partir de 1º de fevereiro de 2026, as novas regras passam a valer integralmente nas guias de IPI. Assim, o governo garante uma transição gradual, evita impactos econômicos e permite ajustes planejados na cadeia produtiva.

Portanto, o planejamento escalonado demonstra responsabilidade fiscal e tranquiliza o setor empresarial, que terá tempo suficiente para se adaptar.

Como a medida afeta o setor produtivo

Restaurantes, bares e redes de alimentação agora podem adotar copos e talheres biodegradáveis sem prejuízo financeiro, o que reforça o compromisso ambiental das empresas. Indústrias de papel e cartão ganham fôlego, enquanto fabricantes de plástico precisam inovar para manter competitividade.

De acordo com a Abrasel, a mudança representa um avanço tributário importante, pois reduz barreiras, melhora a concorrência e estimula negócios comprometidos com práticas verdes.

Por isso, empresários e contadores devem acompanhar atualizações fiscais, analisar impactos financeiros e buscar orientação especializada. Essa atenção garante conformidade, transparência e segurança nas operações.

Equilíbrio entre arrecadação e sustentabilidade

A Receita Federal confirma que a alíquota média de 6,75% mantém a arrecadação equilibrada, corrige injustiças tributárias e incentiva o consumo sustentável. Além disso, a decisão refuta informações falsas sobre aumento de impostos e reforça o compromisso do país com a sustentabilidade fiscal e ambiental.

Com isso, o Brasil dá um passo importante rumo à transição ecológica, fortalece sua indústria verde e se alinha às práticas internacionais de economia sustentável. Assim, a medida une eficiência econômica, inovação empresarial e preservação ambiental em um mesmo avanço.

Você acredita que a nova tributação da Receita Federal pode realmente transformar o consumo de descartáveis no Brasil e acelerar a transição para um futuro mais sustentável?d

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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e feedbacks, faça contato no e-mail: avizzcaio12@gmail.com.

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