Marcas chinesas ampliam presença no Brasil com smartphones potentes, câmeras de 50 MP e baterias de longa duração.
Modelos de Xiaomi, Realme, Honor, Oppo, Huawei e Jovi competem em diferentes faixas de preço com tecnologias de ponta e garantia oficial.
O mercado brasileiro vive uma fase rara: várias marcas chinesas operam com canais oficiais, assistência técnica e produtos já homologados, reduzindo a incerteza de quem quer desempenho alto e boa autonomia sem recorrer à importação.
Em 2025, os destaques por categoria ficaram assim: Realme GT7 no topo de linha, Honor Magic V3 entre os dobráveis, Huawei Mate X6 para quem prioriza câmera, Jovi V50 como alternativa fotográfica mais barata, Realme 14 Pro+ no custo-benefício, Xiaomi 14T no intermediário premium e Oppo Reno 13 como opção acessível com conjunto equilibrado.
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Todas essas marcas mantêm operação ou venda oficial no país, com sites e lojas parceiras, o que facilita compra e garantia.
Realme GT7: potência e bateria para uso intenso
Na categoria que exige tudo ao mesmo tempo — processador rápido, câmeras versáteis e bateria folgada — o Realme GT7 se consolidou como a escolha mais completa entre as chinesas vendidas no Brasil.
O modelo traz MediaTek Dimensity 9400e, tela AMOLED de 6,78 polegadas e bateria de 7.000 mAh com tecnologia de silício-carbono e carga de 120 W, combinação que atende jogo pesado e uso profissional sem sacrificar autonomia.
O conjunto fotográfico traz câmera principal de 50 MP, teleobjetiva de 50 MP e ultrawide de 8 MP, entregando variedade real de enquadramentos.
Para quem busca disponibilidade local e suporte, a Realme mantém site e loja oficiais no Brasil, inclusive para a linha GT.
Como os preços variam por campanha e versão de memória, o ideal é consultar a loja oficial no momento da compra.
Honor Magic V3: dobrável com design ultrafino e alto desempenho
Dobráveis precisam equilibrar inovação e praticidade.
O Honor Magic V3 entrega justamente isso: corpo ultrafino, Snapdragon 8 Gen 3, 12 GB de RAM e software otimizado para alternar entre as telas de 6,43 e 7,92 polegadas.
A bateria de 5.150 mAh com química de silício-carbono ajuda a manter o aparelho longe da tomada, um ponto crítico em dobráveis.
No conjunto de câmeras, há 50 MP (principal) + 50 MP (periscópio) + 40 MP (ultrawide), além de câmeras frontais de 20 MP em cada tela.
No Brasil, o preço de lançamento foi R$ 19.999 na loja oficial.
A própria Honor opera site oficial brasileiro e ampliou o portfólio no país ao longo de 2025, o que inclui o dobrável e modelos mais acessíveis.
Huawei Mate X6: o melhor celular para fotografia
Quem prioriza fotografia encontra no Huawei Mate X6 um dos pacotes mais competentes já vendidos oficialmente por aqui.
O celular combina sensor principal de 50 MP com abertura física ajustável, telefoto de 48 MP e ultrawide de 40 MP, além da possibilidade de usar as câmeras traseiras para selfies de altíssima qualidade graças ao formato dobrável.
Há duas observações relevantes: os smartphones Huawei não trazem os serviços do Google de fábrica e rodam o ecossistema próprio da marca, o que impacta quem depende de apps e integrações do Google.
Por outro lado, a experiência fotográfica e a construção se mantêm em nível premium, como apontam testes independentes.
Jovi V50: câmera tripla de 50 MP e bateria generosa
Se a ideia é gastar menos sem abrir mão de fotos de qualidade, o Jovi V50 se destaca entre os intermediários avançados vendidos oficialmente.
A marca estreou no Brasil em 2025 com foco declarado em fotografia e parceria com a Zeiss.
O V50 reúne traseira dupla de 50 MP (principal com OIS e ultrawide com foco automático) e frontal de 50 MP, além de bateria de 6.000 mAh.
É uma combinação rara nessa faixa e que favorece paisagens, retratos e selfies, com pós-processamento competente.
Nos primeiros meses de venda, o modelo foi tratado pela imprensa especializada como intermediário premium voltado à câmera e à autonomia.
Realme 14 Pro+: equilíbrio e ótimo custo-benefício
Para equilibrar recursos avançados e preço mais contido, o Realme 14 Pro+ é a recomendação.
Ele usa Snapdragon 7s Gen 3, trabalha com 8 GB ou 12 GB de RAM e traz um diferencial raro na categoria: telefoto periscópio de 50 MP com estabilização, acompanhada pela principal de 50 MP e ultrawide.
A bateria de 6.000 mAh fecha o pacote.
No varejo oficial brasileiro, já apareceu por R$ 4.199 em versão de 12/512 GB.
Xiaomi 14T: intermediário premium com selo Leica
Na faixa imediatamente abaixo dos topos, o Xiaomi 14T combina o Dimensity 8300-Ultra a um conjunto fotográfico com principal de 50 MP, telefoto de 50 MP e ultrawide.
A tela AMOLED de 144 Hz e a bateria de 5.000 mAh sustentam o uso intenso, enquanto a parceria com a Leica melhora cor e contraste das imagens.
No Brasil, o 14T é vendido pela operação oficial da Xiaomi; em campanhas, já houve bundle com o Redmi Watch 5 Active.
Oppo Reno 13: acessível e eficiente no básico
Para quem quer gastar menos, o Oppo Reno 13 oferece especificações equilibradas.
Ele traz Dimensity 8350, memória generosa e bateria acima da média com até 5.600 mAh.
As câmeras incluem principal de 50 MP, ultrawide de 8 MP e um sensor auxiliar de 2 MP para efeitos, suficientes para redes sociais e registros cotidianos.
A operação oficial da Oppo no Brasil facilita a compra.
No lançamento, o Reno 13 chegou por R$ 5.499 (ou R$ 4.949 no Pix), com quedas de preço no varejo ao longo dos meses.
O que considerar antes de escolher seu celular chinês
Além de ficha técnica e preço, três pontos merecem atenção.
Primeiro, suporte e garantia oficiais no Brasil reduzem custos e prazos em eventuais reparos; Xiaomi, Realme, Honor e Oppo mantêm estruturas e canais locais.
Segundo, baterias de silício-carbono ganharam espaço em 2025 e equipam modelos como o Realme GT7 e o Honor Magic V3, oferecendo mais capacidade sem engrossar o aparelho.
Por fim, fique atento a campanhas e bundles, que alteram bastante o custo final e, às vezes, incluem wearables úteis no dia a dia.
No seu uso, qual pesa mais: a câmera com zoom de qualidade, a bateria que passa dois dias ou o chip potente para jogos e trabalho?



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