1. Início
  2. / Preço dos Combustíveis
  3. / Procon interdita posto em João Pessoa após cobrar valor diferente do anunciado na placa e enganar consumidores no abastecimento
Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 0 comentários

Procon interdita posto em João Pessoa após cobrar valor diferente do anunciado na placa e enganar consumidores no abastecimento

Publicado em 13/09/2025 às 23:18
O posto em João Pessoa foi interditado pelo Procon após cobrar valor diferente do anunciado, em meio à CPI dos Combustíveis, reforçando a aplicação do Código de Defesa do Consumidor e o combate a práticas abusivas no Brasil.
O posto em João Pessoa foi interditado pelo Procon após cobrar valor diferente do anunciado, em meio à CPI dos Combustíveis, reforçando a aplicação do Código de Defesa do Consumidor e o combate a práticas abusivas no Brasil.
Seja o primeiro a reagir!
Reagir ao artigo

O caso do posto em João Pessoa vai além da diferença de R$ 0,10: a interdição ocorre em meio à criação de uma CPI dos Combustíveis, que investiga suspeitas de cartel e manipulação de preços na capital paraibana.

O posto em João Pessoa que foi interditado pelo Procon na última quinta-feira (11 de setembro de 2025) se tornou símbolo de um problema que atinge milhares de motoristas: a diferença entre o preço exibido na placa e o valor efetivamente cobrado na bomba. A prática, considerada enganosa, resultou em autuação imediata e na suspensão das atividades do estabelecimento até que a irregularidade fosse corrigida.

Segundo informações publicadas por Maurílio Júnior, a fiscalização no bairro de Tambaú constatou que a placa mostrava o valor de R$ 5,89 por litro, mas a cobrança real era de R$ 5,99.

A diferença de apenas R$ 0,10, multiplicada pelo volume de abastecimentos diários, pode gerar milhares de reais em ganhos indevidos para o posto e prejuízos significativos para os consumidores.

Quem fiscalizou e por que o posto em João Pessoa foi interditado

A ação foi conduzida pelo Procon de João Pessoa, responsável por monitorar práticas abusivas no comércio local. O órgão classificou a conduta do posto como infração ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), já que induziu clientes ao erro no momento da compra.

Além da interdição, a penalidade pode incluir multas elevadas e até cassação de alvará em caso de reincidência.

O objetivo, segundo o Procon, é garantir transparência nos preços e proteger o direito básico à informação clara e correta.

Quanto representa a fraude para o consumidor

Embora pareça pequena, a diferença de R$ 0,10 por litro impacta diretamente o bolso do motorista. Quem abastece 50 litros, por exemplo, paga R$ 5 a mais a cada vez.

Em milhares de abastecimentos diários, o ganho indevido para o posto pode chegar a dezenas de milhares de reais em pouco tempo.

Essa prática, considerada uma das mais comuns em irregularidades de postos de combustíveis, mostra como pequenas distorções acumuladas afetam significativamente a economia do consumidor final.

Onde a fiscalização se conecta com a CPI dos Combustíveis

O episódio do posto em João Pessoa não ocorreu isoladamente. Dois dias antes, em 9 de setembro, a Câmara Municipal instalou a CPI dos Combustíveis, destinada a investigar suspeitas de cartel e combinação de preços entre empresários do setor.

Esse contexto aumenta a relevância da interdição: há indícios de que práticas como a do Posto Select podem fazer parte de um padrão mais amplo de manipulação de preços na capital paraibana.

A investigação busca entender se há coordenação deliberada entre diferentes postos para prejudicar consumidores.

Por que o caso reforça a importância da fiscalização

Para especialistas em direito do consumidor, a atuação firme do Procon é essencial para coibir abusos e evitar que irregularidades aparentemente pequenas se tornem regra no mercado. A interdição imediata demonstra que o órgão está disposto a adotar medidas duras sempre que houver indícios de fraude.

Ao mesmo tempo, o caso evidencia a necessidade de motoristas conferirem não apenas o preço anunciado nas placas, mas também o valor registrado na bomba e na nota fiscal.

A denúncia rápida é fundamental para que órgãos de fiscalização consigam agir em tempo hábil.

Vale a pena confiar no desfecho das investigações?

A expectativa agora está sobre os trabalhos da CPI dos Combustíveis, que poderá confirmar se as práticas irregulares identificadas são pontuais ou fazem parte de uma estratégia coordenada.

Caso o cartel seja comprovado, as punições podem envolver não apenas postos individuais, mas redes inteiras de abastecimento, com impactos significativos no mercado local.

Para os consumidores, esse caso reforça a importância da vigilância constante e da atuação conjunta entre sociedade civil, legislativo e órgãos de defesa.

Sem fiscalização rigorosa, o risco é que a confiança do público no setor continue a se deteriorar.

A interdição do posto em João Pessoa escancara um problema recorrente no setor de combustíveis: a discrepância entre preço anunciado e valor cobrado.

O episódio vai além de uma simples multa ele ocorre em um momento em que toda a cadeia de abastecimento da capital paraibana está sob investigação.

E você, já percebeu diferença entre o preço da placa e o valor pago na bomba? Acredita que práticas como essa são casos isolados ou parte de um esquema maior?

Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem viveu isso na prática.

Aplicativo CPG Click Petroleo e Gas
Menos Anúncios, interação com usuários, Noticias/Vagas Personalizadas, Sorteios e muitos mais!
Inscreva-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais antigos Mais votado
Feedbacks
Visualizar todos comentários
Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x