Combustíveis mais caros: o que muda a partir de fevereiro
A partir de 1º de fevereiro de 2025, os preços da gasolina, etanol e diesel subirão significativamente no Distrito Federal e em todos os estados brasileiros. Essa decisão, tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), impactará diretamente o bolso dos consumidores. Com o aumento das alíquotas do ICMS, um imposto estadual que incide sobre os combustíveis, tanto motoristas quanto empresas de transporte precisarão ajustar seu orçamento para essas mudanças.
Quanto vai subir o ICMS em 2025?
O novo valor do ICMS para gasolina e etanol será de R$ 1,47 por litro. Para diesel e biodiesel, a alíquota subirá para R$ 1,12 por litro. Atualmente, esses valores são de R$ 1,37 e R$ 1,06, respectivamente, o que representa um impacto considerável. Segundo Paulo Roberto Tavares, diretor do Sindicombustíveis-DF, o reajuste já será sentido assim que o combustível sair das refinarias e, portanto, chegará rapidamente ao consumidor final.
ICMS do gás de cozinha vai cair
Apesar do aumento para gasolina e diesel, o gás de cozinha (GLP) e o gás natural liquefeito (GLGN) terão uma leve redução no ICMS. A partir de fevereiro, o valor da alíquota cairá de R$ 1,41 para R$ 1,39. Embora o desconto seja pequeno, ele poderá aliviar parte dos gastos das famílias que dependem do gás para o dia a dia.
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Por que o ICMS dos combustíveis está aumentando?
Esse reajuste é resultado de uma lei sancionada em 2022 que unificou o ICMS sobre combustíveis em todos os estados. Desde então, o ICMS é cobrado em reais por litro, e não mais como um percentual. Essa mudança trouxe previsibilidade para o setor, mas também abriu espaço para reajustes regulares. Antes, cada estado aplicava um percentual diferente, atualizado periodicamente; agora, o valor é fixo por litro, mas sujeito a revisões.
Como esse aumento vai impactar o seu orçamento?
Com o aumento do ICMS, o impacto no orçamento dos consumidores será inevitável, e o custo de transporte de mercadorias também deve subir. Veja como o aumento pode afetar seu dia a dia:
- Orçamento doméstico mais apertado: Com a gasolina mais cara, o custo de transporte diário sobe, o que impacta o dia a dia de motoristas e empresas.
- Alta de preços de produtos: Como o transporte afeta o preço final de diversos itens, o custo de alimentos e outros bens essenciais também tende a subir.
- Leve alívio no gás de cozinha: Embora a redução no ICMS do GLP seja pequena, ela pode representar um alívio no orçamento de muitas famílias.
Compensação para estados
Para reduzir os efeitos da mudança de 2022, o governo federal firmou um acordo com estados e municípios para compensar as perdas do ICMS sobre combustíveis. Com essas isenções fiscais, a União busca amortecer o impacto da inflação no bolso das famílias, enquanto equilibra as finanças estaduais.
O que esperar do setor de combustíveis?
O setor de combustíveis está em adaptação. Com a unificação das alíquotas, a expectativa é de estabilidade, mas ajustes fiscais podem ocorrer novamente. Por isso, consumidores e empresas devem se preparar e acompanhar essas mudanças, que afetam transporte e custo de vida.
Como se preparar para o aumento?
Para minimizar o impacto, veja algumas dicas:
- Planeje o uso do carro: Rotas mais curtas e menos uso do veículo ajudam a economizar combustível.
- Opte por transporte alternativo: O transporte público pode ser uma opção econômica para reduzir gastos.
- Compare preços nos postos: Pesquisar opções de abastecimento pode ajudar a encontrar melhores preços.
Esse aumento reflete desafios fiscais para os estados, mas a leve redução no GLP oferece algum alívio. Para mais atualizações sobre o mercado de combustíveis, continue nos acompanhando!