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Preço do litro da gasolina pode cair aproximadamente R$ 2,44, e o valor do diesel até R$ 0,82. Isso caso a margem de lucro dos distribuidores não seja reajustada.
O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – que é exercido sobre combustíveis, telecomunicações, transportes e energia elétrica – estava sendo discutido no Senado através de uma proposta para não incidir mais a nível federal e estadual sobre o preço do diesel e da gasolina. A proposta já foi votada e aprovada na segunda-feira, 13 de junho.
O Governo Federal pretende colocar a proposta aprovada em prática até o final deste ano. Se aprovado, o valor do litro da gasolina pode cair aproximadamente R$ 2,44, e o valor do diesel até R$ 0,82. Isso caso a margem de lucro dos distribuidores não seja reajustada.
O que costuma ser uma dúvida bem frequente na hora de abastecer é como é formado o preço do combustível: de acordo com a Petrobras, a estatal é responsável por 38,9% do valor cobrado pelo litro da gasolina e 63,2% pelo diesel. O resto dos valores têm origem nos impostos estaduais e federais. Além dessas taxas, ainda há a inclusão dos valores referentes ao etanol anidro e ao biodiesel.
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É verdade que cada estado cobra uma alíquota de ICMS diferente, então isso pode fazer com que os valores dos combustíveis sejam diferentes, dependendo da região, o que responde a diferença do combustível repassado para o consumidor em todo o país.
No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, o ICMS pode chegar a cerca de 34%. Já no estado de Minas Gerais, essa média é de 31%, e no Maranhão gira em torno de 29%.
E se acabassem com os impostos: quanto pagaríamos no litro do combustível?
Vamos lá: sem impostos, na atual tabela cobrada em média pelos distribuidores no país, qual seria o valor do diesel e da gasolina?
O valor da gasolina poderia ir de R$ 7,21 para R$ 4,77, assim como os R$ 7,21 do diesel iriam para R$ 6,19. Isso representa uma queda de 33,8% na gasolina e 11,7% no diesel.
Lembrando que essa diminuição ficará valendo somente até o final do ano, isto é, até que a estatal faça os reajustes e a eficácia da redução deixe de valer.
