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PPSA alcança recorde de arrecadação da comercialização de petróleo e gás natural em 2022, com R$ 4,71 bilhões aos cofres da União

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 07/01/2023 às 21:40
A empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia conseguiu uma arrecadação de R$ 4,71 bilhões durante o ano de 2022, alcançando um recorde. Os valores arrecadados pela PPSA foram possíveis pela comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União.
Foto: Shutterstock

A empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia conseguiu uma arrecadação de R$ 4,71 bilhões durante o ano de 2022, alcançando um recorde. Os valores arrecadados pela PPSA foram possíveis pela comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União.

O ano de 2022 mal acabou e ainda está gerando grandes resultados para a economia brasileira. Neste sábado (07/01), a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), anuncia uma arrecadação recorde de comercialização de petróleo e gás natural da parcela da União nos contratos de partilha de produção. Foram R$ 4,71 bilhões arrecadados em 2022, um total quatro vezes maior que o valor de 2021.

Arrecadação da comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União em 2022 alcança quatro vezes mais que o valor em 2021

Os resultados dos investimentos na comercialização de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção já estão sendo observados no início deste ano.

Segundo a companhia PPSA, empresa estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia que atua no ramo de óleo e gás nacional, a arrecadação em 2022 chegou ao valor de R$ 4,71 bilhões.

Esse é um número bastante expressivo para o segmento, visto que ele representa quatro vezes mais que o que foi comercializado em 2021 no ramo, quando a arrecadação havia sido de apenas R$ 1,22 bilhão.

O resultado é reflexo do aumento da produção nos contratos de partilha e da conjuntura do mercado internacional de preços de petróleo.

Ao longo de todo o ano de 2022, foram entregues à União 22 cargas de petróleo, totalizando assim 10,9 milhões de barris.

A divisão aconteceu da seguinte forma: dez cargas do Campo de Mero, quatro de Tupi, quatro de Búzios, três de Entorno de Sapinhoá e uma de Sépia.

Tirando essa última, todas as outras cargas foram comercializadas em leilão realizado na B3, em 2021, que teve como vencedora a Petrobras. A de Sépia, no entanto, contou com uma licitação de comercialização separada, que teve como vencedora a Galp Energia Brasil.

Além disso, a Petrobras também adquiriu no mesmo período mais de 64,89 milhões de metros cúbicos de gás natural dos campos Sapinhoá, Tupi, Búzios e Tartaruga Verde.

PPSA destaca que o crescimento da comercialização de petróleo e gás natural continuará acelerado conforme a previsão para os próximos anos

A PPSA comemorou a arrecadação recorde da comercialização de petróleo e gás natural da União em 2022 e destacou o bom momento para o setor.

Segundo a empresa, esse crescimento na venda de barris continuará acelerado ao longo dos próximos anos, beneficiando ainda mais o país.

“Em 2021, comercializamos 3,5 milhões de barris de petróleo da União, enquanto, em 2022, saltamos para quase 11 milhões de barris. Nossos estudos demonstram que o crescimento continuará acelerado. Hoje, a média diária de petróleo da União é de 40 mil barris. Em cinco anos será de 450 mil barris, e em dez anos de quase 900 mil.” comentou Eduardo Gerk, diretor-presidente da PPSA.

“Tivemos um excelente resultado no leilão realizado em 2021 para comercializar cargas da União e estamos colhendo os resultados. Nosso próximo passo será a realização de um novo leilão de grande porte em 2024, para a comercialização de cargas futuras da União”, finalizou o executivo.

Para 2023, o Ministério de Minas e Energia e a PPSA continuarão focando em aumentar esses números.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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