Versões sem câmera do iPhones são modificados para locais com proibição de fotografias. A Apple não fabrica o iPhone sem câmera, eles são modificados por operadoras e oficinas especializadas, que removem os módulos para atender políticas de segurança.
Pouca gente já viu um iPhone sem câmeras. Mesmo assim, ele circula em lugares onde qualquer captura de imagem é vedada por norma. A lógica é simples, manter o smartphone útil para ligações, apps corporativos e autenticação, sem o risco de fotos.
Em 2018, o próprio Pentágono formalizou restrições a celulares em áreas classificadas, citando riscos de armazenamento e gravação de dados.
Em 2024, a Forças Armadas da Coreia do Sul cogitaram banir iPhones em prédios militares por preocupação com vazamentos via gravações.
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São exemplos de como órgãos de Estado endurecem regras quando a confidencialidade pesa mais que conveniência.
A Apple vende iPhone sem câmera? O que dizem as especificações
Não. A Apple não comercializa versões de iPhone sem câmera. Todos os modelos atuais chegam ao mercado com sistemas de câmera frontal e traseira listados nas especificações oficiais.
O iPhone 16, por exemplo, traz conjunto duplo com sensor de 48 MP, e a página brasileira detalha funcionalidades de foto e vídeo.
Dúvidas de usuários aparecem com frequência em fóruns da própria Apple, e a resposta é consistente. Não há como comprar um iPhone novo sem câmeras, só é possível restringir o uso por software. Isso reforça que qualquer “iPhone sem câmera” visto no mercado não sai assim de fábrica.
Vale ressaltar que o fato da Apple não vender o produto assim, o iPhone sem câmera não deixa de ser original, já que as modificações para retirada dos módulos são feitas por assistência técnica especializadas, que mantém todas as outras funcionalidades do aparelho.
Empresas e escolas podem desativar a câmera por MDM (gestão de dispositivos) em aparelhos supervisionados. É um bloqueio de software, comum em ambientes corporativos, diferente da remoção física das lentes.
Quem vende e como funcionam as modificações de hardware
Existem lojas e prestadores especializados que removem os módulos de câmera e emitem certificado atrelado ao IMEI, prática procurada por companhias de energia, petróleo e unidades militares.
A NonCam, por exemplo, afirma produzir iPhones “non-camera” desde 2011 e fornece certificados para auditoria.
Um caso clássico ocorreu em Cingapura, em 2012: a operadora M1 ofereceu iPhone 4 e 4S com as câmeras retiradas, acompanhados de certificado exigido pelo Ministério da Defesa para entrada em quartéis. Na época, a garantia passava a ser de terceiro, pois a modificação não era da Apple.
Na prática, o processo envolve abrir o aparelho, retirar os módulos, lacrar os orifícios e registrar o serviço. São unidades modificadas, não “edições oficiais”.
Por isso, suporte e cobertura podem diferir do padrão Apple.
Por que certos locais exigem celulares sem câmera
Ambientes militares, laboratórios e centros governamentais adotam políticas de não-fotografia para reduzir risco de exposição de dados, segredos industriais e rotas internas.
A norma do Pentágono ilustra o racional: dispositivos capazes de gravar ou transmitir dados são limitados em áreas classificadas.
Há também ajustes de política conforme surgem novas tecnologias. O debate na Coreia do Sul, ao mirar recursos de gravação em iPhones, mostra como regras podem apertar quando a percepção de risco aumenta.
Como identificar riscos, golpes e alternativas corporativas
Se você vir alguém com um “iPhone sem câmera”, há três hipóteses: aparelho corporativo modificado com certificado; unidade alterada sem documentação; ou golpe com tampa substituída.
Peça o certificado com IMEI e dados do serviço. Empresas sérias o fornecem para inspeção em portarias de áreas restritas.
Para empresas brasileiras que só precisam impedir fotos no dia a dia, o caminho mais simples é o bloqueio por MDM. A Apple documenta a restrição à câmera em dispositivos supervisionados, que pode ser revertida quando a política muda, sem mexer no hardware. É menos intrusivo e mantém a assistência oficial.
Consumidores devem desconfiar de anúncios que vendem “iPhone original, 100% Apple, sem câmera de fábrica”. A própria história de Cingapura demonstra que as vendas conhecidas foram pós-modificação, com certificação específica e sem vínculo com a garantia padrão Apple.
Você acha que ambientes sigilosos deveriam permitir smartphones com câmeras bloqueadas por software ou só aceitar aparelhos sem câmera física? Essa exigência melhora a segurança ou cria custos e brechas que acabam estimulando modding e mercado cinza?



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