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Ponte mais alta de 13 bilhões fica pronta em 2026 e promete revolucionar o transporte, cortar caminhos perigosos e impulsionar toda a economia da região

Publicado em 11/11/2025 às 00:02
Entenda como o novo salário mínimo e o piso nacional, dentro da política de valorização, impactam o poder de compra e a economia brasileira.
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Nova ponte sobre o desfiladeiro de Pikhtovka integra o Cazaquistão, melhora o transporte, fortalece a economia local e conecta toda a região de Altai.

A construção da ponte no desfiladeiro de Pikhtovka, no leste do Cazaquistão, segue em ritmo de conclusão e tem entrega prevista para 2026. A ponte, que recebe investimento de aproximadamente 13,2 bilhões de tenge, é considerada a ponte de montanha mais alta do país e foi projetada para resolver um gargalo histórico de mobilidade na região de Altai, onde o relevo íngreme e o solo instável dificultavam o tráfego de veículos durante todo o ano. A palavra central desta obra é ponte e ela aparece como o eixo de integração rodoviária para conectar áreas estratégicas do país.

Além de ser uma ponte que impressiona pelo tamanho, com mais de 40 metros de altura e 175 metros de extensão, o projeto foi pensado para aumentar a segurança. Ao substituir um trecho sinuoso e perigoso por uma travessia direta, a obra vai reduzir o risco de acidentes, facilitar o transporte de cargas e permitir deslocamentos mais rápidos, o que cria um efeito imediato na economia regional.

Ponte vai mudar a logística na região de Altai

A nova ponte vai encurtar o percurso viário em cerca de quatro quilômetros e isso, em logística, faz diferença. Menos distância significa menos tempo na estrada, menor custo de transporte e mais competitividade para as empresas locais.

O trecho atual é marcado por curvas acentuadas que, em períodos de clima adverso, tornam a passagem mais lenta e arriscada. Com a ponte, esse obstáculo deixa de existir.

Outro ponto relevante é a integração. A ponte não serve apenas aos moradores do entorno, mas fortalece o fluxo entre diferentes áreas do Cazaquistão e amplia a possibilidade de circulação de mercadorias durante todo o ano.

Com a rota mais estável, o transporte de produtos perecíveis e de alto valor fica mais previsível, o que tende a atrair investimentos e novas operações logísticas para a região.

Desafios de engenharia exigiram soluções

A ponte só chega à reta final em 2026 porque o terreno não facilitou. Durante a construção foram encontrados solos irregulares, o que obrigou as equipes a aumentarem a profundidade das fundações de cerca de quatro para mais de dez metros.

Esse reforço estrutural foi essencial para garantir estabilidade em um local com variações climáticas e características geológicas delicadas.

Para lidar com o solo frágil, métodos construtivos tiveram de ser adaptados e o concreto das fundações foi reforçado.

Houve ainda monitoramento constante do leito rochoso para evitar riscos estruturais.

Isso explica por que uma obra iniciada em 2017 se estende por quase uma década: não se trata apenas de erguer uma ponte, mas de fixá-la com segurança em um ambiente de montanha.

Fiscalização permanente garante segurança

A construção da ponte é acompanhada pelo Centro Nacional de Qualidade de Ativos Rodoviários, que faz inspeções frequentes em todas as etapas.

Cada parte do processo passa por testes de concreto, análise de materiais e avaliação da estabilidade da estrutura. Esse tipo de fiscalização é o que assegura a durabilidade da ponte e a segurança dos usuários depois da inauguração.

Com essa vigilância técnica, o projeto mantém padrões elevados e evita improvisos, algo essencial em obras de grande porte sobre terrenos desafiadores.

A ponte nasce, portanto, com um protocolo de qualidade definido, o que é um diferencial para uma infraestrutura que pretende operar o ano inteiro.

Obra de quase uma década vai impulsionar a economia

Ao ser concluída em 2026, a ponte sobre o desfiladeiro de Pikhtovka entregará mais do que uma travessia.

Ela vai permitir circulação contínua, reduzir custos de deslocamento e criar um ambiente mais favorável ao comércio e ao turismo.

Com a rota facilitada, empresas locais podem expandir operações, o poder público melhora o acesso a serviços e a região ganha atratividade para novos investimentos.

Outro efeito esperado é a criação de empregos diretos e indiretos, tanto na fase final de obras quanto na fase operacional, quando o fluxo de veículos e de mercadorias aumentar.

Em termos de integração, a ponte também fortalece o papel do Cazaquistão em corredores internacionais de infraestrutura, já que melhora a conectividade com países vizinhos e com iniciativas de transporte mais amplas.

No fim das contas, trata-se de uma ponte que resolve um problema antigo, aproveita um investimento já totalmente alocado e entrega uma rota mais curta, mais segura e mais moderna para toda a região.

Qual você acha que será o impacto mais imediato dessa ponte quando ela for inaugurada em 2026: segurança nas estradas ou crescimento econômico?

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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