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Ponte Ayrton Senna tem 3.607 metros, 98 pilares e recebe até 15 mil veículos por dia após revitalização de R$ 6 milhões

Publicado em 08/10/2025 às 11:23
A Ponte Ayrton Senna passou por revitalização de R$ 6 milhões na BR-163, melhorando o tráfego entre Paraná e Mato Grosso do Sul com mais segurança e fluidez.
A Ponte Ayrton Senna passou por revitalização de R$ 6 milhões na BR-163, melhorando o tráfego entre Paraná e Mato Grosso do Sul com mais segurança e fluidez.
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Após obra de R$ 6 milhões, a Ponte Ayrton Senna ganhou novo pavimento, sinalização e drenagem para suportar o fluxo crescente na BR-163 entre Paraná e Mato Grosso do Sul.

A Ponte Ayrton Senna é uma ligação vital sobre o rio Paraná, conectando Guaíra (PR) a Mundo Novo (MS) pela BR-163. Com 3.607 metros de extensão e 98 pilares, a estrutura é um marco de engenharia e logística no Centro-Sul do país.

Inaugurada em 1998, a Ponte Ayrton Senna voltou ao centro das atenções com a recente revitalização de R$ 6 milhões, que incluiu novo asfalto, sinalizações horizontal e vertical, melhorias de drenagem e reforços de segurança. O resultado já aparece no trânsito: até 15 mil veículos por dia cruzam a ponte em períodos de pico, consolidando seu papel no escoamento de cargas e na mobilidade regional.

Onde fica e por que é estratégica

Ponte Ayrton Senna tem 3.607 metros, 98 pilares e recebe até 15 mil veículos por dia após revitalização de R$ 6 milhões
Inaugurada em 1998 e construída com 2.893 toneladas de aço e 23 mil m³ de concreto, Ponte Ayrton Senna liga Paraná e Mato Grosso do Sul

Localizada na BR-163, a Ponte Ayrton Senna integra polos produtores do Centro-Oeste às rotas do Sul, encurtando tempos de deslocamento e reduzindo gargalos logísticos.

A travessia substituiu, de forma definitiva, a dependência histórica de balsas e tornou o corredor mais previsível para cargas e passageiros.

A posição geográfica também alavanca o comércio transfronteiriço e o turismo regional.

Para caminhões de grãos, carnes e insumos, a passagem oferece alternativa contínua e estruturada, com ganhos de escala para transportadores e embarcadores.

Números que explicam a relevância

A Ponte Ayrton Senna soma 3.607 metros sustentados por 98 pilares, dimensão que a coloca entre as maiores travessias fluviais do país.

Essa escala permite manter fluxo alto com segurança, desde que a manutenção preventiva siga um calendário rigoroso.

Com até 15 mil veículos/dia após as obras, o perfil do tráfego é dominado por pesados, o que exige gestão de pista, fiscalização e sinalização eficientes.

Quanto menor a variabilidade do pavimento e da drenagem, menor o risco de incidentes e de interrupções em períodos chuvosos.

O que a revitalização de R$ 6 milhões entregou

A intervenção recente na Ponte Ayrton Senna contemplou recuperação do pavimento, pintura de faixas e troca de placas, além da ampliação da drenagem medidas que aumentam a aderência, a visibilidade e a durabilidade do trecho.

Houve ainda melhorias de iluminação no lado paranaense, elevando o padrão de segurança noturna.

Do ponto de vista operacional, pavimento regular e sinalização nítida reduzem frenagens bruscas e evitam formação de filas sobre o tabuleiro, um ponto crítico quando há alto volume de caminhões.

Cada minuto a menos parado sobre a ponte representa menos desgaste estrutural e mais fluidez na BR-163.

Impacto econômico e na mobilidade regional

Ao facilitar o escoamento de safras e produtos industrializados, a Ponte Ayrton Senna reduz custos logísticos e dá previsibilidade ao transporte.

A conectividade direta favorece cadeias produtivas, amplia a atração de serviços e estimula o turismo com vistas panorâmicas do rio Paraná.

Para quem vive na região, o ganho é cotidiano: menos tempo de viagem, maior segurança viária e integração de mercados locais.

Na soma dos dias, isso se traduz em competitividade e mais oportunidades para cidades dos dois lados da travessia.

Desafios em aberto e próximos passos

Mesmo revitalizada, a Ponte Ayrton Senna exige manutenção contínua compatível com o tráfego pesado.

Monitoramento estrutural, fiscalização de cargas e educação no trânsito são peças do mesmo tabuleiro para preservar a vida útil e a segurança.

No horizonte, gestão de acessos e organização das entradas urbanas seguem como pautas relevantes para evitar retenções sobre o tabuleiro.

Planejamento de longo prazo nas ligações da BR-163 ajudará a distribuir o fluxo, garantindo que os benefícios da revitalização se sustentem no tempo.

Você passa pela Ponte Ayrton Senna com frequência? A revitalização melhorou a fluidez e a segurança? Onde ainda aperta: acessos, sinalização, fiscalização ou filas de caminhões? Deixe seu relato nos comentários quem dirige, fiscaliza, transporta ou mora na região pode ajudar a mapear os próximos passos para uma travessia mais eficiente.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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