Os países pertencentes a Opep estão considerando manter os cortes de produção de petróleo até o fim de 2020, mas aguardam apoio da Rússia
Alguns países membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), inclusive Arábia Saudita, estão avaliando estender os atuais cortes de produção de petróleo até o fim deste ano. Porém, eles aguardam posicionamento da Rússia, para garantir os cortes.
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No último mês, a Opep e seus aliados (Opep+), liderados pela Rússia, chegaram a um acordo para reduzir o bombeamento de petróleo em 9,7 milhões de barris por dia nos meses de maio e junho, para tentarem conter a queda dos preços do barril, devido ao excesso de oferta e baixa na demanda, decorrente da crise global do cornavírus.
Agora, em vez de flexibilizar os cortes a partir de julho —como previa o pacto—, diversas fontes da Opep+ disseram à Reuters que há discussões lideradas pela Arábia Saudita para que o nível das reduções seja mantido.
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“Os sauditas entendem que o mercado ainda precisa de apoio, e querem estender os mesmos cortes até o final do ano. Os russos também querem o mesmo, mas o problema —novamente— é com as petroleiras”, disse uma fonte da Opep+.
Ainda, segundo a Reuters, o ministro de Energia da Rússia, Alexander Novak, se reuniu com grandes empresas de petróleo do país na terça-feira para discutir a possibilidade de extensão dos atuais níveis de cortes para além de junho.
Segundo fonte de uma petroleira russa, referindo-se ao pacto que mantém os cortes atuais até junho, “Claro que se nos disserem para continuar com os cortes, vamos obedecer. Mas se a demanda estiver OK, não vemos razão para alterar o acordo”.