A Petrobras recebe licença do Ibama para o início da exploração de petróleo no bloco da Margem Equatorial, com a perfuração de novos poços já prevista para a expansão da produção e comercialização do combustível no Brasil
Após a liberação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Petrobras avança com seu projeto de exploração de petróleo no bloco da Margem Equatorial, na região do Amapá, na última segunda-feira, (09/05). A empresa realizará a perfuração de novos poços no local em busca da garantia de novas reservas para a sua cadeia produtiva do combustível no território nacional.
Petrobras precisa comprovar segurança na exploração de petróleo com a perfuração de poços na Margem Equatorial ao Ibama para conseguir licença de produção
A Petrobras está com um novo projeto de expansão na sua produção de petróleo no território nacional e se prepara para mais uma fase da iniciativa. Com o objetivo de realizar a perfuração de novos poços de produção na Margem Equatorial, a empresa passará pelo processo de análise pré-operacional junto ao Ibama. Assim, a estatal busca a autorização do órgão para o início da exploração do combustível na região do Amapá durante os próximos meses deste ano.
A avaliação pré-operacional inspecionada pelo Ibama é necessária para que a Petrobras garanta ao órgão a completa segurança das operações. Assim, a estatal precisa comprovar que não há nenhum risco de contaminação da área devido a possíveis vazamentos de petróleo durante a exploração. Além disso, também há a necessidade de medidas de controle caso haja algum acidente envolvendo a perfuração dos poços por parte da empresa. Somente assim o Ibama poderá realizar a autorização do início da exploração do petróleo na região do Amapá.
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Seguindo o projeto de exploração, a Petrobras afirmou estar totalmente preparada para a análise e que, ao fim da demonstração do simulador, poderá iniciar os processos para a perfuração dos poços. A empresa realizou a contratação de sondas de perfuração, barcos de apoio e helicópteros para que toda a operação saia como o previsto durante a avaliação do Ibama. Todo o anúncio dos procedimentos foi realizado em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro e os representantes da companhia durante a última sexta-feira, (06/05), na qual também foram apresentados os preparativos para a avaliação.
Área da Margem Equatorial é sensível à exploração e perfuração de poços, mas a estatal garante todas as medidas necessárias para as operações com segurança
A área da Margem Equatorial, a qual a empresa visa a exploração do petróleo, também é chamada pela Petrobras de Amapá Águas Profundas e envolve uma área da Bacia da Foz do Amazonas, a qual possui uma alta sensibilidade devido ao seu ecossistema frágil. Essa é uma região de alta densidade de espécies importantes e precisa de todo o cuidado possível para a preservação da vida no local, mas a empresa garante que a perfuração dos poços será realizada seguindo todas as recomendações.
Localizada no extremo norte do Amapá, a perfuração ocorreria a 40 km da divisa com a Guiana, em um poço de 2.500 metros de lâmina d’água e o diretor executivo de Exploração e Produção da companhia, Fernando Borges, comentou que “Com isso esperamos o retorno da exploração na Margem Equatorial, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, dado que o último poço explorado lá é de 2015. É um retorno em que a Petrobras está preparada para atender todos os requisitos para o licenciamento ambiental”.
Dessa forma, a empresa aguarda a avaliação pré-operacional e espera conseguir finalizar a simulação com sucesso para o início das próximas etapas da exploração e perfuração dos poços de petróleo previstos no bloco da Margem Equatorial.