Depois de fechar um grande contrato com a Equinor na semana passada, agora chegou a vez da Petrobras de fechar com a Prumo para operações de navios do tipo VLCC
Rio de Janeiro, 25 de março de 2019 – A Petrobras e a Açu Petróleo (parceria da Prumo Logística e Oiltanking) assinaram contrato para realizar operações ship to ship no Terminal de Petróleo (T-OIL) da companhia, localizado no Complexo do Porto do Açu, no norte fluminense. O contrato tem duração de 24 meses e prevê a realização de até 48 operações com navios tipo Suezmax e VLCC (Very Large Crude Carrier), podendo ser prorrogado por igual período. A Petrobras atualmente opera somente nos Terminais de Angra dos Reis (TEBIG) e São Sebastião (TEBAR) para a exportação de petróleo.
“A assinatura deste contrato com a Petrobras reforça a importância dos diferenciais do nosso Terminal na tomada de decisão por partes dos clientes. Somos o único terminal privado no país com capacidade para receber navios VLCC, além de oferecermos previsibilidade e segurança nas operações, que são realizada em área abrigada, com eficiência, confiabilidade, respeito e cuidado com o meio ambiente.
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Estes diferenciais tem se mostrado, cada vez mais, fatores prioritários para os nossos clientes, como a Petrobras e a Equinor”, disse Victor Snabaitis Bomfim, presidente da Açu Petróleo.
Na última semana, a Açu Petróleo assinou também contrato com a Equinor para a realização de operações ship to ship no terminal. Com duração de 36 meses, o contrato prevê escoar, a partir de janeiro de 2020, principalmente o petróleo produzido no campo de Roncador.
“Para este ano, a previsão é movimentarmos o dobro de 2018, quando atingimos aproximadamente 40 milhões de barris no ano. Além disso, estamos avançados no desenvolvimento do projeto para tancagem onshore que, além de proporcionar uma melhor otimização da frota de navios DPs para os nosso clientes, irá oferecer novos serviços, como armazenagem, dewatering e blending”, destacou Bomfim.
T-OIL
No T-OIL, a operação de transbordo de petróleo é realizada por um operador de classe mundial, Oiltanking, em área abrigada por quebra-mar, possibilitando uma operação confiável e segura, com eficiência e redução no custo final para os clientes, o que aumenta a competitividade do petróleo brasileiro. A operação conta com os dois navios atracados no quebra-mar, ambos cercados por barreiras de contenção, o que minimiza o risco de impacto para o meio ambiente.
Com moderna infraestrutura, o terminal tem capacidade e é licenciado para movimentar até 1,2 milhão de barris de petróleo/dia.
Com 25 metros de profundidade, o T-OIL é o único terminal privado brasileiro com capacidade para receber navios da classe VLCC, que tem capacidade de armazenamento de até 2 milhões de barris de óleo cru.