A estatal brasileira Petrobras propôs parceria à China para revitalizar a indústria naval brasileira, destacando oportunidades em estaleiros e construção de navios.
Durante um encontro realizado na última segunda-feira (28), em Pequim, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, reforçou o interesse do Brasil em ampliar a cooperação com a China, especialmente na área de petróleo, gás e na revitalização da indústria naval brasileira. A reunião aconteceu na sede da Embaixada do Brasil na China e contou com a presença de autoridades do governo federal, empresários e investidores chineses.
A proposta, segundo Chambriard, é estreitar os laços comerciais e tecnológicos entre os dois países, atraindo capital estrangeiro para impulsionar os estaleiros nacionais. O foco está na reativação da construção naval no Brasil, considerada estratégica para o desenvolvimento do setor energético.
Brasil quer parceria para expandir estaleiros e atrair tecnologia
Na ocasião, Magda apresentou um panorama das atividades da Petrobras, destacando o potencial de crescimento da indústria naval brasileira. A executiva fez um convite direto aos investidores:
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Iate de R$ 7 bilhões do dono do Chelsea impressiona: com 162 metros, duas helipistas, piscina de 16 metros e sistema antimísseis digno de base militar, o Eclipse é um verdadeiro palácio sobre o mar
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Com investimento de US$ 2 bilhões (R$ 10,6 bilhões) e 364 metros de comprimento, este megacruzeiro de luxo foi projetado para ser uma cidade flutuante com 20 andares, sete piscinas, parque aquático de 17 mil m² e suítes que rivalizam com coberturas de luxo: o maior e mais caro navio da história
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Com 333 metros de comprimento, reator nuclear duplo e custo superior a US$ 13 bilhões (R$ 70 bilhões), este colosso dos mares é o navio mais caro e poderoso já construído na história; uma fortaleza flutuante capaz de lançar 75 aeronaves a partir de seu próprio oceano móvel
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China desafia limites e lança navio de luxo movido a gás natural com tecnologia 100% doméstica
“Nós estamos aqui para propor a ampliação da parceria do Brasil e China no investimento em petróleo e gás. Entendemos que há oportunidades para empresas chinesas atuarem em parceria com os estaleiros brasileiros e acreditamos que o incremento da nossa cooperação trará benefícios para os nossos países.”
A reunião contou também com a participação do ministro da Casa Civil, Rui Costa, da diretora-executiva da Petrobras, Renata Baruzzi, do presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, e de representantes de ministérios como Minas e Energia e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, além do BNDES.

Construção naval no Brasil mira retomada até 2030
Sérgio Bacci, presidente da Transpetro — subsidiária da Petrobras —, destacou os planos ambiciosos de retomada da construção naval no país:
“Nós pretendemos contratar 25 navios até 2030. Temos estaleiros ociosos no Brasil e seria importante construirmos novas parcerias comerciais e tecnológicas.”
Ele ressaltou que a proposta está em linha com as políticas públicas do governo brasileiro, que buscam reaquecer a indústria naval brasileira e fortalecer a geração de empregos e tecnologia no setor.
Indústria naval brasileira em busca de novos horizontes
O encontro em Pequim mostra que o Brasil está decidido a reerguer sua indústria naval com apoio de parceiros estratégicos.
O convite aos chineses é parte de uma estratégia maior para garantir autonomia na cadeia produtiva do petróleo e gás, além de posicionar o país novamente como protagonista na construção de embarcações.
Ao abrir as portas para investimentos internacionais, a Petrobras busca transformar a atual ociosidade dos estaleiros brasileiros em novas oportunidades de crescimento.



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