A empresa pretende aplicar fortes investimentos em busca de novas jazidas de petróleo na região conhecida como Margem Equatorial. O projeto de exploração de poços da Petrobras vem sendo alvo de críticas de órgãos ambientalistas em todo o Brasil.
A companhia estatal Petrobras está nesta terça-feira, (06/12), com um projeto audacioso para o futuro do mercado de óleo e gás nacional. Trata-se de um plano de exploração e busca por novos poços de petróleo na chamada Margem Equatorial, faixa de litoral que vai do Ceará ao Amapá. A empresa aplicará um total de R$ 15 bilhões na exploração de poços na região, mas está sendo fortemente criticada quanto aos possíveis impactos ambientais decorrentes dessa campanha.
Projeto de exploração de poços de petróleo na Margem Equatorial é a próxima aposta da Petrobras para o mercado nacional, mas preocupa ambientalistas
Ao longo dos últimos anos, a Petrobras vem investindo cada vez mais na procura por novas áreas de produção de óleo e gás natural no Brasil.
Não satisfeita com as áreas já em operação atualmente no país, a empresa anunciou uma audaciosa e controversa campanha de exploração para os próximos anos.
- Vitória do petróleo e gás? Empresas petrolíferas estão se afastando da energia verde e faturando BILHÕES com combustíveis fósseis
- Petrobras choca o mundo ao prometer TRANSFORMAR o Brasil com investimento de US$ 111 BILHÕES e geração de milhares de empregos! Será a virada do país?
- Petrobras tem plano audacioso de investimentos: a área de exploração e produção contará com um orçamento de US$ 77 bilhões (R$ 440 bilhões), enquanto US$ 20 bilhões (R$ 114 bilhões) serão destinados ao refino
- Brasil e Argentina fecham mega-acordo para importar gás natural barato e revolucionar a integração energética na América do Sul!
A região da Margem Equatorial brasileira será o alvo da vez. Isso, porque a estatal vai direcionar um total de R$ 15 bilhões em verbas para a exploração de novos poços de petróleo nessa região, visando obter novas jazidas do recurso na área.
A região se tornou uma das apostas da estatal após a descoberta de reservas gigantes de petróleo na Guiana.
Dessa forma, a Petrobras pretende aplicar um valor equivalente ao que a empresa pretende gastar com exploração no Sudeste e na Colômbia somente na campanha de busca por novas reservas nessa região da costa nacional.
No entanto, esse projeto não está sendo bem-visto por todos do segmento de óleo e gás. Isso, pois diversos ambientalistas por todo o Brasil, criticam os possíveis danos ambientais que a campanha da empresa poderá trazer, entre eles, os danos a corais na área da foz do rio Amazonas.
Petrobras conta com apoio de representantes do Governo Bolsonaro para levar campanha de exploração de poços de petróleo na Margem Equatorial adiante
Enquanto ambientalistas de todo o país criticam a postura da estatal quanto à sua corrida incessável por novas reservas de petróleo no Brasil, o Governo Bolsonaro se alinha aos ideais da estatal e vem apoiando o projeto.
Nas últimas semanas, a indústria tem recebido apoio de representantes do alto escalão do governo Bolsonaro. Durante o mês de outubro, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, defendeu ser possível explorar petróleo na região de forma sustentável.
Já na última terça-feira, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida afirmou ser necessário que o Brasil explore as suas riquezas naturais, já que, se não o fizer, outros países poderão.
Assim, com o apoio do Governo Bolsonaro para levar a sua campanha de exploração de poços na região adiante, a Petrobras realizará um teste de perfuração na Margem Equatorial ainda neste mês.
O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges, afirmou que toda a equipe está com grandes expectativas quanto às possíveis reservas de petróleo e o sucesso do teste inicial.
No entanto, ele reconheceu que esse é um projeto em passos iniciais, então ainda não é possível traçar um plano para o início da produção, por exemplo.
Dessa forma, ao longo dos próximos anos, a Petrobras continuará investindo na exploração do pré-sal, enquanto busca por novas fontes de petróleo pelo país.