Pequena peça de acabamento de alto valor está sendo furtada em diversas cidades brasileiras, causando prejuízos a motoristas e movimentando o mercado paralelo de reposição. Casos se repetem mesmo com tentativas de proteção da peça.
Donos de picapes relatam uma onda de furtos do aplique do para-lama nas versões com emblema “V6” da Ford Ranger V6.
O item é estético, sai em segundos e, mesmo assim, custa caro para repor.
Em cidades como Goiânia, São Paulo e Salvador, motoristas registram perdas sucessivas e prejuízos com a lataria.
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O par chega a R$ 1.288 em concessionárias, com espera informada por vendedores.
Por que o aplique virou alvo
O aplique do para-lama tem apelo visual e identifica versões mais desejadas da Ford Ranger V6.
A peça é discreta, mas valorizada, o que a torna oportunidade para criminosos que agem com rapidez.
Relatos apontam retirada do aplique em via pública, estacionamento e até em porta de residência.
A combinação entre procura por reposição e disponibilidade no mercado informal impulsiona os furtos.
Como os furtos acontecem
Condutores descrevem ofensivas rápidas, quase sempre quando o veículo está parado e sem vigilância.
Há registros de ação em poucos segundos, com uso de ferramentas simples e movimentos precisos.
Segundo relatos, a retirada pode ocorrer sem alarme ou sinal imediato de dano, o que facilita a fuga.
Quando há resistência da fixação, a lataria acaba arranhada, ampliando o custo do conserto.
Relatos de vítimas
“Fui furtado duas vezes. Na segunda, arranharam todo o carro e ainda levaram”, relatou um proprietário após estacionar a picape em via movimentada.
Outro motorista afirmou que presenciou a retirada: “O carro estava na minha frente. Ele roubou o lado que estava para a calçada. Saiu com muita facilidade”.
Esses depoimentos se repetem em grupos de proprietários e em oficinas que atendem modelos Ford Ranger V6.
Tentativas de proteção e limites
Alguns donos aplicaram cola de para-brisa na base do aplique do para-lama.
A tentativa, no entanto, não impediu furtos e, em casos relatados, elevou o dano estético na remoção forçada.
“Na segunda, estava com cola de para-brisa. Foi pior, porque o cara arranhou bastante o meu carro tentando tirar. E acabou levando do mesmo jeito”, contou uma vítima.
Até o momento, não há confirmação de método caseiro capaz de garantir proteção efetiva.
Quanto custa repor a peça
Nas lojas oficiais, a informação repassada por vendedores é que o par do aplique do para-lama da Ford Ranger V6 custa até R$ 1.288.
Há relatos de prazo de espera para entrega, o que aumenta a ansiedade do proprietário.
No mercado paralelo, unidades aparecem com preços variando conforme a cidade e a urgência do comprador.
Valores citados por motoristas chegam a R$ 1.200 por par, frequentemente sem nota fiscal.
Efeitos colaterais do furto
Sem o aplique do para-lama, a picape perde parte da identidade visual nas versões V6.
Proprietários também apontam depreciação momentânea e preocupação com revenda.
Oficinas relatam aumento na demanda por repintura e pequenos reparos após arrancamentos malfeitos.
O custo final sobe quando há arranhões, amassados ou necessidade de refixação com acabamento.
Mercado paralelo em expansão
A alta procura por reposição de aplique do para-lama da Ford Ranger V6 alimenta a revenda informal.
Segundo proprietários, há oferta recorrente de peças usadas e novas sem comprovação de origem.
A facilidade de escoar itens desejados sustenta a motivação de quem furta.
Esse ciclo se reforça com o intervalo entre o pedido e a entrega nas lojas oficiais.
Casos semelhantes em outras montadoras
Situações parecidas já ocorreram com outras marcas.
Modelos com emblemas específicos, grades ou sensores embutidos se tornaram alvo em determinados períodos.
Em episódios anteriores, fabricantes adotaram respostas como redução de preços de peças de acabamento, campanhas de orientação e, em certos casos, substituição mediante registro de ocorrência.
Os relatos de proprietários da Ford Ranger V6 citam essas experiências como referência de ações que ajudaram a desestimular furtos em outros modelos.
O que dizem as montadoras
Até o momento desta apuração, não foi possível confirmar posicionamento público recente da fabricante sobre os casos.
Também não há anúncio oficial de programa de substituição, de ajuste de preço ou de reforço de fixação para o aplique do para-lama da Ford Ranger V6.
Se houver atualização, a informação deve constar em canais oficiais da marca ou em comunicados de rede de concessionárias.
Enquanto isso, oficinas e proprietários seguem relatando ocorrências e registrando boletins de ocorrência quando conseguem flagrar o dano.
Onde os casos mais se repetem
Os relatos se concentram em capitais e grandes centros, com citações frequentes a Goiânia, São Paulo e Salvador.
Em algumas regiões, oficinas especializadas relatam alta específica na demanda por reposição do aplique do para-lama da Ford Ranger V6.
Os furtos não se limitam a horários noturnos, segundo proprietários, e podem ocorrer em áreas movimentadas.
Boletins de ocorrência e registros de seguro ajudam a mapear a frequência, mas os números oficiais ainda não estão disponíveis.
O que fazer após o furto
A orientação recorrente de proprietários e oficinas é registrar boletim de ocorrência.
O documento ajuda na eventual responsabilização e na comunicação à seguradora.
Também se recomenda avaliar a extensão do dano na lataria antes de recolocar a peça.
Sem dados oficiais sobre uma medida definitiva de prevenção, cada caso exige avaliação técnica para evitar novos prejuízos.