Petrobras firma parceria com Petrogal, Repsol e Shell para compartilhar infraestrutura de gasodutos offshore do pré-sal e promete tornar o mercado de gás natural no Brasil mais competitivo
Um passo importante para a abertura do mercado de gás no Brasil poderá ser concretizado nesta quarta-feira (30). A Petrobras anunciou que irá firmar um acordo para formalização de um marco na construção de um setor mais competitivo: o compartilhamento das infraestruturas de escoamento e processamento de gás natural em gasodutos offshore do pré-sal.
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Em webinar a ser realizado ainda hoje (30), a estatal irá assinar contratos com a Petrogal Brasil, Repsol Sinopec Brasil e Shell Brasil, empresas que detém gasodutos offshore do pré-sal da Bacia de Santos. O evento virtual contará com a presença de do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, além de executivos da Shell, Repsol e Galp Energia.
“Os acordos de escoamento e processamento serão um marco na abertura do mercado de gás natural do Brasil. Demonstram o comprometimento de todos os parceiros em contribuir para o desenvolvimento de um mercado competitivo e sustentável no país”, disse o CEO da Petrobras, Roberto Castello Branco.
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Com a concretização destes contratos, as petroleiras poderão escoar o gás produzido nos campos offshore do pré-sal da Bacia de Santos por qualquer uma das rotas de exportação e realizar seu devido tratamento nas plantas de processamento da Petrobras.
Contratos incluem sistemas integrados para o gás natural do pré-sal
Segundo a Petrobras, os contratos irão possibilitar englobar o Sistema Integrado de Escoamento de gás natural (SIE), que irá possibilitar a interligação física e compartilhamento das capacidades de escoamento nas rotas 1, 2 e 3, e o Sistema Integrado de Processamento de gás natural (SIP), que permitirá acesso das empresas às unidades de processamento da Petrobras, em Caraguatatuba (SP), Cabiúnas e Itaboraí (RJ).
A combinação dos sistemas SIE e SIP é mais um marco fundamental para que as companhias possam realizar a comercialização dos seus volumes de gás natural proveniente de ativos offshore do pré-sal diretamente a seus clientes, de acordo com a Petrobras.
Em cumprimento aos compromissos assumidos junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em julho de 2019, essa decisão faz parte de uma série de medidas para tornar viável a diversificação dos agentes, o que pode resultar em aumento da concorrência e redução da participação da Petrobras na cadeia de gás natural do Brasil.