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Pane mortal no ar: piloto arrisca a vida para salvar caça de R$ 200 milhões e recebe prêmio nos EUA

Escrito por Ana Alice
Publicado em 31/10/2024 às 04:26
Piloto da USAF executa manobra arriscada para salvar caça F-16 e é homenageado por sua habilidade em situação de emergência. (Imagem: Reprodução/Canva)
Piloto da USAF executa manobra arriscada para salvar caça F-16 e é homenageado por sua habilidade em situação de emergência. (Imagem: Reprodução/Canva)

Em uma manobra de alto risco, o capitão Harry McMahon salvou uma aeronave de 40 milhões de dólares após uma pane crítica no motor em voo de treinamento na Coreia do Sul. A coragem do piloto lhe rendeu o prestigiado troféu Koren Kolligian Jr., reforçando o valor do treinamento na Força Aérea dos EUA.

Um voo de rotina transformou-se em uma operação de extrema tensão para o capitão Harry “Butcher” McMahon, um piloto da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

Durante uma missão de treinamento na Coreia do Sul, ele enfrentou uma pane crítica e precisou executar uma das manobras mais arriscadas de sua carreira para salvar uma aeronave avaliada em 40 milhões de dólares. Mas o que realmente aconteceu a bordo do F-16 naquele dia? Os detalhes são surpreendentes.

Com sua coragem e habilidade, McMahon foi capaz de evitar o pior, garantindo a segurança da missão e do caro equipamento militar.

Ele foi recentemente homenageado com o prestigioso troféu Koren Kolligian Jr., uma das mais altas condecorações da USAF em reconhecimento à segurança de voo.

A cerimônia ocorreu no Pentágono, onde líderes militares celebraram a perícia e o controle do capitão, que, ao agir rapidamente em uma situação de extrema dificuldade, preservou uma das mais avançadas aeronaves do arsenal norte-americano.

Emergência em pleno voo

Segundo o portal Sociedade Militar, no dia 28 de julho de 2023, McMahon estava em uma missão de treinamento avançado de combate na Coreia do Sul quando seu F-16 sofreu uma pane crítica no motor.

Essa situação deixou o piloto sem propulsão e com poucas opções além de realizar um “flameout landing”, uma aterrissagem sem força do motor.

Conforme relatos da USAF, McMahon desviou rapidamente para a Base Aérea de Cheongju, um local estratégico e seguro para situações de emergência.

Porém, ao se aproximar para o pouso, uma nova complicação surgiu: dois caças F-35 da Coreia do Sul foram autorizados a decolar na direção oposta, criando uma situação de conflito de tráfego aéreo em pleno momento de risco.

Apesar da pressão e do iminente perigo, McMahon conseguiu manobrar sua aeronave com precisão, evitando uma colisão.

Habilidade e treino em ação

De acordo com o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General David Allvin, o capitão McMahon exemplificou o verdadeiro espírito de um aviador americano ao demonstrar uma habilidade excepcional para manter o controle da situação.

“Sua calma sob pressão e a capacidade de tomar decisões rápidas foram essenciais para salvar o F-16 e evitar uma tragédia”, afirmou Allvin durante a cerimônia de premiação.

A precisão e tranquilidade de McMahon permitiram que ele pousasse com segurança, enquanto os caças sul-coreanos sobrevoavam a rota de sua aterrissagem.

O prêmio, criado em homenagem ao tenente Koren Kolligian Jr., é entregue anualmente a tripulantes que demonstram habilidades excepcionais em situações de emergência.

Desde 1955, o troféu Koren Kolligian Jr. reconhece a bravura de pilotos que, ao seguir rigorosos protocolos, conseguiram minimizar riscos e preservar a segurança em voo, mesmo em condições adversas.

A importância do treinamento rigoroso

Para o capitão McMahon, a experiência foi uma prova do valor do treinamento fornecido pela Força Aérea dos EUA. Ele destacou como os simuladores de voo e as práticas de emergência são essenciais para preparar os pilotos para situações reais.

“Acredito que a Força Aérea está no caminho certo com o uso de tecnologias avançadas que realmente simulam o que encontramos no campo”, declarou McMahon ao receber o troféu.

Mesmo após a ativação da Unidade de Energia de Emergência, que manteve o funcionamento básico da aeronave, o piloto não conseguiu restaurar a propulsão.

Foi necessário seguir cada procedimento e confiar nos protocolos, o que evidencia a importância da disciplina e da preparação para lidar com eventos inesperados em pleno voo.

Uma tradição de coragem e excelência

O F-16 Fighting Falcon, que recentemente celebrou 50 anos de seu voo inaugural, tem uma rica história de atuação em diversos cenários de combate.

O feito de McMahon adiciona um novo capítulo à trajetória desse caça, reafirmando a importância do treinamento e da prontidão operacional na Força Aérea dos EUA.

De acordo com a USAF, o modelo é conhecido por sua versatilidade e eficácia, e a ação de McMahon reforça esses atributos.

Além de ter salvo uma aeronave valiosa, o piloto destacou o trabalho em equipe e o apoio de seus colegas como fundamentais para o sucesso da missão.

McMahon recebeu a condecoração com humildade e gratidão, atribuindo seu feito ao rigor do treinamento e à qualidade da instrução que recebeu.

Exemplos que inspiram gerações

Para a Força Aérea dos EUA, situações como a enfrentada por McMahon reforçam o comprometimento da instituição com a segurança e a excelência operacional.

Ao receber o troféu Koren Kolligian Jr., McMahon consolidou seu nome como um exemplo de coragem e precisão, atributos essenciais para um aviador de elite.

O feito extraordinário do capitão não apenas preservou recursos e vidas, mas também inspirou os militares presentes na cerimônia.

De acordo com Allvin, a atuação de McMahon é um lembrete do valor do treinamento contínuo e da prontidão para responder a cenários de alto risco, características que definem a Força Aérea americana.

A condecoração é um marco não apenas para McMahon, mas também para todos os pilotos que dedicam suas vidas à defesa e à segurança dos Estados Unidos e de seus aliados.

Você acredita que treinamentos como o realizado pela Força Aérea dos EUA são suficientes para garantir segurança em situações extremas?

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