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Pagar o INSS mesmo sem emprego formal garante sua aposentadoria! Conheça o método de “contribuinte facultativo”: veja quem pode contribuir, alíquotas e benefícios garantidos

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 19/08/2025 às 22:30
Descubra como pagar o INSS como contribuinte facultativo e garantir aposentadoria e benefícios mesmo sem emprego formal. Veja quem pode contribuir, opções de alíquota e vantagens. Fonte: gerado por Inteligência Artificial
Descubra como pagar o INSS como contribuinte facultativo e garantir aposentadoria e benefícios mesmo sem emprego formal. Veja quem pode contribuir, opções de alíquota e vantagens. Fonte: gerado por Inteligência Artificial
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Descubra como pagar o INSS como contribuinte facultativo e garantir aposentadoria e benefícios mesmo sem emprego formal. Veja quem pode contribuir, opções de alíquota e vantagens.

Nem todos sabem, mas é possível contribuir com a Previdência Social sem exercer atividade remunerada. Esse é o caso do contribuinte facultativo. Trata-se da pessoa que não tem renda própria, mas deseja manter a proteção previdenciária, assegurando benefícios como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte.

Estudantes maiores de 16 anos, donas de casa, síndicos sem remuneração, bolsistas, estagiários, desempregados e até brasileiros que vivem no exterior estão entre os que podem optar por essa modalidade.

Assim, mesmo sem vínculo empregatício, o segurado consegue garantir direitos sociais importantes.

Diferença entre contribuinte facultativo e contribuinte individual

Uma dúvida comum envolve a distinção entre o contribuinte facultativo e o contribuinte individual.

O contribuinte individual exerce atividade remunerada, seja como autônomo ou prestador de serviço, e tem a obrigação de recolher o INSS sobre a remuneração.

Já o contribuinte facultativo não tem renda. Ele não é obrigado a recolher, mas pode pagar o INSS para não perder a proteção do sistema previdenciário.

Ou seja, a contribuição é opcional, mas ao iniciar os pagamentos, a pessoa passa a ter direito aos benefícios oferecidos.

Como pagar o INSS como contribuinte facultativo?

O processo de contribuição é simples. O segurado facultativo deve gerar a guia de recolhimento pelo sistema da Receita Federal, conhecido como GPS (Guia da Previdência Social).

Essa guia pode ser preenchida pela internet e paga em bancos, casas lotéricas ou aplicativos de instituições financeiras.

A escolha da alíquota é fundamental, pois define quais benefícios estarão disponíveis. Existem três formas de contribuição para o segurado facultativo, todas calculadas sobre o salário mínimo vigente.

Planos de contribuição disponíveis para o facultativo

Alíquota de 5%

Indicada para pessoas de baixa renda que não possuem atividade remunerada. O valor corresponde a 5% do salário mínimo.

Essa modalidade dá direito à aposentadoria por idade, mas não conta para aposentadoria por tempo de contribuição. Além disso, o tempo não pode ser utilizado em outros regimes previdenciários.

Alíquota de 11%

Opção destinada ao contribuinte individual sem vínculo com pessoa jurídica e também ao facultativo. O pagamento é de 11% do salário mínimo.

Assim como no plano de 5%, garante aposentadoria por idade, mas não por tempo de contribuição.

Alíquota de 20%

Essa é a contribuição mais abrangente. O percentual de 20% é aplicado sobre o valor que o contribuinte escolher, desde o salário mínimo até o teto do INSS.

Nessa modalidade, é possível garantir aposentadoria por tempo de contribuição e benefícios com valor superior ao salário mínimo.

Quem pode se tornar contribuinte facultativo?

Para se enquadrar nessa categoria, a regra é clara: a pessoa deve ser maior de 16 anos e não ter renda própria.

Isso significa que quem possui vínculo empregatício formal ou atividade remunerada não pode optar pelo recolhimento facultativo.

Esse modelo atende, principalmente, quem deseja manter o tempo de contribuição em dia mesmo em períodos de pausa no trabalho.

Assim, ao longo dos anos, o segurado evita lacunas na contagem para aposentadoria.

Benefícios garantidos ao contribuinte facultativo

Os direitos previdenciários variam de acordo com a alíquota escolhida, mas, de forma geral, quem paga o INSS nessa condição pode ter acesso a:

  • aposentadoria por idade;
  • salário-maternidade;
  • pensão por morte para dependentes;
  • auxílio-doença;
  • auxílio-reclusão.

É importante observar que o auxílio-acidente não está previsto para essa categoria, o que pode ser considerado uma desvantagem.

Vantagens de pagar o INSS facultativo

A principal vantagem é a manutenção da proteção previdenciária, mesmo sem renda. Essa contribuição voluntária evita que o cidadão fique descoberto em situações de doença, maternidade ou falecimento.

Outro ponto positivo é que, ao manter os recolhimentos, a pessoa não perde a qualidade de segurado. Isso significa que poderá contar com a rede de proteção social sempre que necessário.

Desvantagens e pontos de atenção

Apesar dos benefícios, há limitações. O contribuinte facultativo não tem direito ao auxílio-acidente, e os planos de 5% e 11% não possibilitam aposentadoria por tempo de contribuição.

Ainda assim, há discussões judiciais sobre a ampliação de direitos, já que a Constituição Federal prevê a universalidade da Previdência.

Alguns precedentes indicam interpretações mais favoráveis aos segurados, mas esses casos dependem de decisão judicial.

Como planejar a contribuição para o futuro?

Planejar a forma de contribuição é essencial. Quem deseja apenas manter a cobertura básica pode optar pelas alíquotas menores.

Já quem busca aposentadoria por tempo de contribuição ou benefícios mais altos deve escolher o plano de 20%.

Dessa maneira, ao avaliar como pagar o INSS, o contribuinte facultativo precisa considerar seus objetivos de longo prazo. A decisão influencia diretamente o tipo de aposentadoria e o valor do benefício a ser recebido no futuro.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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