Cientistas alertam que os oceanos da Terra estão mudando de cor em um ritmo acelerado, uma consequência direta da ação humana e do impacto nas condições climáticas do planeta.
Nos últimos 20 anos, uma mudança sutil, mas significativa, foi observada nos oceanos ao redor do mundo. Ainda que imperceptível durante um dia comum na praia, essa transformação é visível a partir de aviões e satélites, evidenciando alterações profundas nos ecossistemas marinhos.
Essa mudança ocorre em escala global, refletindo transformações no equilíbrio da vida sob as águas e levantando questionamentos importantes sobre os impactos das atividades humanas no meio ambiente.
Os especialistas estão em alerta
Stephanie Dutkiewicz, pesquisadora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), alerta que essas mudanças não podem ser ignoradas. “Não são apenas os modelos que preveem essas transformações; agora podemos ver as esperanças, e o oceano está mudando”, afirma.
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Em um estudo publicado na revista Nature, pesquisadores do Centro Nacional de Oceanografia do Reino Unido e outras instituições confirmaram que mais da metade dos oceanos do mundo passaram por mudanças de cor.
Essa influência não pode ser atribuída apenas a variações naturais, mas está diretamente ligada às mudanças climáticas causadas pelo homem.
Um verde mais intenso próximo ao equador
Regiões tropicais próximas ao equador estão exibindo uma tonalidade mais verde. Isso não é apenas uma alteração estética; é um reflexo de mudanças profundas nos ecossistemas que habitam as camadas superiores do oceano.
O cor do oceano é determinado na maioria pelo fitoplâncton, organismos microscópicos semelhantes às plantas que contêm clorofila, conferindo-lhes uma tonalidade verde. Esses organismos desempenham um papel crucial na captura de dióxido de carbono da atmosfera e na sustentação de toda a cadeia alimentar marinha.
Mudanças nas populações de fitoplâncton podem gerar um efeito dominante, alterando ecossistemas inteiros e impactando o ciclo global de carbono. Essa mudança, portanto, é um indicador vital das condições ambientais do planeta.
Humanos no centro da mudança
BB Cael, autor principal do estudo, enfatiza que as mudanças observadas são causadas pelas atividades humanas. Ele destaca que “essas evidências mostram como os humanos estão afetando a biosfera em uma escala vasta, incluindo os ambientes mais extensos da Terra”.
Tradicionalmente, os cientistas monitoram as populações de fitoplâncton por meio de proporção de clorofila. Contudo, as flutuações naturais podem dificultar a identificação de tendências no curto prazo.
Estudos recentes sugerem que observar o espectro completo dos núcleos do oceano é uma abordagem mais eficaz para detectar alterações relacionadas às mudanças climáticas.
Satélites confirmam mudança
Dados do Espectrorradiômetro de Imagem de Resolução Moderada (MODIS), instalados no satélite Aqua da NASA, foram desenvolvidos para compreender essas transformações. Desde 2002, esse instrumento registra o cor do oceano em sete comprimentos de onda visíveis.
Os resultados revelaram uma tendência consistente ao longo de duas décadas, alinhada com modelos climáticos que preveem alterações impulsionadas pelas atividades humanas.
Stephanie Dutkiewicz explica que as mudanças no cor do oceano indicam alterações significativas nas comunidades de fitoplâncton. Esses organismos desempenham um papel essencial na regulação do carbono e na sustentação da vida marinha.
O que uma mudança de cor significa?
Uma alteração na alteração do oceano não é apenas uma questão estética. Diferentes tipos de fitoplâncton possuem capacidades variadas de captura de carbono e alimentação da vida marinha.
Qualquer mudança na composição dessas comunidades pode ter repercussões em toda a cadeia alimentar, desde pequenos organismos até grandes predadores marinhos, como peixes e baleias.
Dutkiewicz alerta que “diferentes tipos de planejamento influenciam diretamente a quantidade de carbono que o oceano pode absorver”, destacando as implicações mais amplas para o equilíbrio climático global.
Um sinal visível de mudanças invisíveis
Essas descobertas sublinham os efeitos profundos das mudanças climáticas nos ecossistemas oceânicos. Monitorar o cor do oceano fornece um indicador claro e tangível das alterações no andamento, permitindo uma compreensão mais abrangente do impacto humano nos sistemas naturais.
Cael enfatiza: “A evidência é clara: as atividades humanas estão mudando até mesmo a cor dos nossos oceanos”. Essas mudanças não são apenas um alerta sobre a saúde das éguas, mas também sobre a complexa interdependência da vida na Terra.
ESSES ALARMISTAS AMBIETAL PRECISA SER PRESOS, POIS ELE ESTÃO COM CERTEZA ESTÃO A SERVIÇO DE CORPORAÇÕES PRA INVETAR ALGUN PRODUTO PRA LIMPAR OS OCEANOS. **** DE MALADROS CONTUMAS. **** MELES. SOU CLIMATOLOGISTA E TUDO EM NOSSO CLIMA E OCEANOS E NA ATMOSFÉRA E NATURAL. DEUS E FIEL ESSE MALANDROS VÃO SE DAR MAU..
Se você é climatologista deveria saber que os eventos climáticos seca e chuva extremas estão com maior intensidade.Aqui no RGS eventos que deveriam ocorrer a cada 10 ou 20 anos ocorreram em menos de um ano inundações que arrasou cidades .
Deve ser culpa do Bolsonaro