Uma nova geração de veículos aéreos não tripulados (VANTs) apresentada na China imita aves com perfeição, sendo capaz de voar batendo asas e confundir sistemas de detecção, marcando uma nova fase na tecnologia militar
A China revelou recentemente uma inovação surpreendente no campo dos veículos aéreos não tripulados: drones que batem asas como pássaros de verdade. Essas máquinas alcançam um nível de biomimética quase perfeito, tornando-se praticamente indistinguíveis a olho nu e, crucialmente, invisíveis para radares.
Apresentados na 10ª Exposição de Tecnologia Militar Inteligente em Pequim, esses ornitópteros, como são conhecidos, prometem transformar táticas de vigilância e combate.
Características dos novos drones aviários chineses
A revelação ocorreu durante a 10ª Exposição de Tecnologia Militar Inteligente, realizada em Pequim. Os novos VANTs, conhecidos como ornitópteros, foram apresentados em diversas formas aviárias, desde pequenas pombas até imponentes águias.
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O principal destaque é sua biomimética quase perfeita, que os torna difíceis de distinguir de pássaros comuns a olho nu. Além disso, uma característica alarmante é sua capacidade de serem invisíveis para os sistemas de radar tradicionais.
Diversidade e capacidade dos drones que batem asas como pássaros da China

A nova geração de ornitópteros chineses abrange uma gama de tamanhos e funcionalidades. As versões mais leves pesam apenas 90 gramas e são capazes de transmitir imagens ao vivo, ideais para reconhecimento discreto. Já os modelos maiores, como o denominado “Hummingbird”, possuem uma envergadura de 2 metros, capacidade para lançar morteiros e operar em enxames coordenados.
Esses drones que batem asas como pássaros são construídos com materiais leves e flexíveis, permitindo reutilização e fácil manutenção em campo de batalha. Outro diferencial é a customização do design de acordo com as espécies de aves locais, aumentando ainda mais sua camuflagem em ambientes urbanos e rurais.
Objetivos estratégicos e as implicações dos novos drones
Os propósitos militares desses novos drones são claros e multifacetados. Buscam viabilizar a infiltração invisível em território hostil, realizar vigilância psicológica sobre o adversário e executar ataques furtivos sem alertar o inimigo previamente.
Esta tecnologia representa um novo patamar na guerra moderna, onde distinguir a natureza de uma máquina se tornará uma tarefa cada vez mais difícil. A própria natureza pode ser “falsificada” e utilizada como arma, gerando um profundo impacto psicológico.
A China também apresenta contramedidas para os drones que batem asas como pássaros
Consciente dos perigos de sua própria criação, a China também apresentou sistemas de defesa contra esses drones sorrateiros. Um exemplo é a instalação remota K25, equipada com dispositivos de abate e algoritmos inteligentes.
Este sistema é capaz de neutralizar pequenos drones a uma distância de até 200 metros, com uma precisão declarada de 90%. A K25 faz parte de uma malha de defesa descentralizada que pode ser operada remotamente, reduzindo riscos para operadores humanos e aumentando a eficiência contra possíveis enxames de drones inimigos.

 
                         
                        
                                                     
                         
                         
                         
                        
 
        
 
                     
         
         
         
         
         
         
         
         
        
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