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Os destróieres dos Estados Unidos, rápidos, manobráveis e fortemente armados, são essenciais para a defesa naval e a vida a bordo é cheia de desafios e responsabilidades

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 27/06/2024 às 19:56
Os destróieres dos Estados Unidos, rápidos, manobráveis e fortemente armados, são essenciais para a defesa naval e a vida a bordo é cheia de desafios e responsabilidades
Os destróieres são uma das classes de navios de guerra mais temidas nos oceanos. Esses navios, rápidos e bem armados, foram concebidos pela primeira vez nos Estados Unidos em 1920 com o USS Bainbridge. Originalmente chamados de “destruidores de barcos torpedeiros”, esses navios evoluíram e agora são conhecidos simplesmente como destróieres. Imagem: Defesa Náutica/Divulgação

Os destróieres são uma das classes de navios de guerra mais temidas nos oceanos. Esses navios, rápidos e bem armados, foram concebidos pela primeira vez nos Estados Unidos em 1920 com o USS Bainbridge. Originalmente chamados de “destruidores de barcos torpedeiros”, esses navios evoluíram e agora são conhecidos simplesmente como destróieres.

Os destróieres têm a função principal de escoltar navios maiores em grupos de batalha ou comboios, protegendo porta-aviões, navios de assalto anfíbio e navios de abastecimento. Um dos tipos mais modernos de destróieres na Marinha dos Estados Unidos é a classe Arleigh Burke. Esses navios medem mais de 150 metros de comprimento e podem alcançar velocidades de até 30 nós. São equipados com diversas armas e abrigam mais de 300 membros da tripulação.

Uma das armas mais impressionantes a bordo de um destróier da classe Arleigh Burke é o canhão Mark 45 de 54 calibres, que pode ser usado contra navios de superfície, alvos terrestres e aeronaves inimigas. Ele pode disparar mais de 20 tiros e precisa de uma equipe de seis pessoas para manter o abastecimento durante longos períodos de combate.

Os destróieres também possuem o sistema Phalanx CIWS

Para combates próximos, o destróier também possuem o sistema Phalanx CIWS, uma arma automática de alta velocidade capaz de alvejar embarcações rápidas e outros veículos que possam tentar atacar o destróier a curta distância. Esses navios carregam uma variedade de mísseis, torpedos e outras armas, adaptáveis conforme a missão.

A manutenção é uma parte crucial da vida no mar para garantir que o navio esteja sempre em perfeitas condições de funcionamento. A tripulação trabalha diariamente na manutenção, pintando áreas expostas com tinta resistente à corrosão para proteger o navio da água salgada. Mesmo com uma manutenção rigorosa, às vezes os navios precisam passar algum tempo em doca seca para reparos mais profundos.

Destróieres dos Estados Unidos enfrentam missões desafiadoras

Nas docas secas, a água é drenada para que toda a estrutura do navio fique exposta, permitindo reparos que não seriam possíveis no mar. Após os reparos, a água é bombeada de volta e o destróier retorna ao oceano.

Os destróieres dos Estados Unidos enfrentam missões desafiadoras e muitas vezes operam em mares agitados. Além de suas funções militares, eles também podem ser chamados para missões de resgate em condições extremas, como abrir caminho através do gelo para salvar navios presos.

A vida a bordo de um destróier é cheia de responsabilidades e desafios, mas é essencial para a proteção e defesa dos interesses marítimos dos Estados Unidos. A combinação de poder de fogo, manobrabilidade e dedicação da tripulação torna esses navios uma força formidável nos oceanos.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 2.300 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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