DNIT confirma progresso na reconstrução da estrutura que desabou em 2024, ligando Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA)
A construção da nova ponte sobre o rio Tocantins, que desabou em dezembro de 2024, já alcançou 20% de execução, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A estrutura é essencial para a ligação entre os estados de Tocantins e Maranhão, e a previsão é de que fique pronta até o fim de 2025.
Reconstrução da ponte avança com prioridade
De acordo com informações divulgadas pelo G1 Tocantins, o DNIT informou que as obras de reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira estão a todo vapor e já atingiram 20% de conclusão. A estrutura antiga, que fazia a ligação entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou no fim de 2024 após apresentar sinais de desgaste estrutural apontados desde 2019. O governo federal destinou entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões para a nova obra, com previsão de entrega até dezembro de 2025.
A nova ponte é tratada como uma prioridade, já que sua ausência afetou diretamente o fluxo logístico e o cotidiano de moradores das duas regiões. O Ministério dos Transportes reforçou que os trabalhos seguem em ritmo acelerado, e o DNIT destaca que, ao longo dos próximos meses, novas etapas serão iniciadas para garantir a solidez da travessia.
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Ponte desabou com veículos e carga tóxica
O colapso da ponte ocorreu em 22 de dezembro de 2024, por volta das 14h50, provocando a queda de veículos, incluindo caminhões que transportavam cargas perigosas, 76 toneladas de ácido sulfúrico e cerca de 25 mil litros de agrotóxicos. Ao todo, 14 mortes foram confirmadas e três pessoas permanecem desaparecidas, segundo a Agência Brasil. Apenas uma vítima foi resgatada com vida.
A possível contaminação do rio Tocantins causou temor entre os moradores da região. Cidades como Imperatriz (MA) chegaram a suspender temporariamente o fornecimento de água. No entanto, laudos técnicos posteriores indicaram que os contêineres com produtos tóxicos permaneceram lacrados, minimizando os danos ambientais.
Implosão da estrutura antiga e início da nova ponte
A estrutura comprometida foi implodida em 2 de fevereiro de 2025, com a remoção de aproximadamente 7 toneladas de entulho. A nova ponte começou a ser erguida na mesma área, utilizando tecnologias modernas e reforço estrutural, com o objetivo de garantir segurança a longo prazo.
Segundo o DNIT, os problemas na ponte já eram conhecidos desde 2019, quando inspeções apontaram rachaduras e inclinação nos pilares. Em 2024, foi aberta uma licitação para reforma da ponte, mas nenhuma das empresas candidatas atendeu às exigências técnicas do edital. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as causas e eventuais responsabilidades pelo colapso da estrutura.
Investimento e fiscalização reforçada
Com a reconstrução em andamento, o governo federal promete reforçar a fiscalização e acelerar a execução do projeto. O novo traçado, segundo o DNIT, também prevê melhorias no entorno para garantir mais fluidez e segurança no tráfego entre os dois estados. A ponte é estratégica para o escoamento de cargas agrícolas e industriais, especialmente pela BR-010, uma das rotas mais importantes da região Norte-Nordeste.