Setor industrial de Mato Grosso do Sul está a todo vapor e as áreas de celulose, construção civil, mineração, etanol prometem gerar milhares de novos empregos.
O setor industrial de Mato Grosso do Sul está com estimativa de 11,6 mil novos empregos nas áreas de Celulose, Construção Civil, Mineração e Etanol até o ano de 2028. A estimativa foi divulgada durante encontro com jornalistas na Casa da Indústria, em Campo Grande, pela Federação das Indústrias do Estado (Fiems) nesta terça-feira (16).
Distribuição dos empregos no setor industrial em Mato Grosso do Sul
A estimativa das novas vagas de emprego no setor de celulose, construção civil, mineração e etanol está dividida em Ribas do Rio Pardo, com 3 mil empregos entre 2023 e 2025, gerados pela nova fábrica de celulose da Suzano.
Inocência prevê 2,3 mil empregos em Mato Grosso do Sul, entre os anos de 2025 e 2028, com a nova fábrica de celulose da Arauco. Dourados contará com 2 mil oportunidades também entre este ano e 2025 com a ampliação da capacidade de abate de suínos de 5 mil para 10 mil animais por dia – JBS Seara.
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Parnaíba contará com 1,2 mil empregos no próximo ano com a chegada da nova usina sucroenergética do Grupo Pedra Agroindustrial. São Gabriel do Oeste criará 900 empregos entre 2023 e 2024, com a expansão da capacidade de abate de suínos de 3,2 mil para 5,2 mil animais por dia.
Anaurilândia criará 650 empregos em 2024 com a reativação da usina sucroenergética, antiga Usina Aurora do Grupo Agroterenas. Corumbá trará 600 empregos entre este ano e 2024 com a expansão da produção de minério de ferro do Grupo J&F.
Parnaíba também trará 600 empregos entre o próximo ano e 2026 com a nova usina sucroenergética do Grupo Coruripe. Dourados contará com 250 oportunidades entre este ano e o próximo com a expansão da usina de etanol de milho da Inpasa. Por fim, Maracaju contará com 150 empregos entre 2023 e 2024 com a construção de uma usina de etanol de milho do grupo Neomille.
Mato Grosso do Sul deve gerar 150 mil empregos até o fim do ano
Além dessa projeção até 2028, o setor industrial de Mato Grosso do Sul estima a contratação de 150 mil trabalhadores formais até o final deste ano, número que poderia ser maior caso não houvesse a falta de mão de obra na colocação no mercado de trabalho.
Segundo o presidente da Fiems, Sergio Longen, o estado vive um apagão de mão de obra, uma dificuldade atual de equilibrar o benefício social, que essas pessoas vêm recebendo, com a vontade das pessoas em se qualificar.
O MS conta com grandes oportunidades, a grande maioria gratuitas, oferecidas pelo sistema S, que é um dos compromissos da Fiems. Não é difícil encontrar, atualmente, um empresário que esteja com dificuldade de mão de obra nos setores de celulose, construção civil, mineração e etanol. Desta forma, Longen ressalta que entende que os benefícios sociais devem ser revistos.
Empreendimentos no Mato Grosso do Sul
Um dos empreendimentos mais esperados do estado é o da Suzano Papel e Celulose, que agora planeja investir R$ 22,2 bilhões na construção de uma nova fábrica de celulose, gerando milhares de novos empregos.
A nova fábrica da Suzano Papel e Celulose, que será instalada em Ribas do Rio Pardo, visa gerar 13 mil oportunidades. A fábrica receberia investimentos de R$ 19,3 bilhões, com elevação dos desembolsos previstos para 2024.